Na eleição de melhores eventos de 2016 promovida pelo "Guia", dois restaurantes dividiram o posto de destaque do ano. O júri de especialistas convidado pela publicação chegou a um empate entre o coreano Komah e o mediterrâneo Tanit na 1ª colocação.
Na sequência, vieram Salvatore Loi em 2º lugar e outro empate no último posto do pódio, entre Lilu e Modern Mamma Osteria. Veja abaixo os votos que cada um recebeu.
Aberto em meio a galpões da Barra Funda, o Komah oferece criações do chef Paulo Shin –clássicos da cozinha coreana em novas roupagens.
A principal referência do Tanit é a procedência do chef: catalã. Na Europa, Oscar Bosch passou pelas cozinhas ultraestreladas dos conterrâneos Ferran Adrià e irmãos Roca.
A edição de melhores do ano do "Guia", que circula nesta sexta-feira (30), apontou os destaques da vida cultural paulistana em 2016, em 16 categorias. Conheça todos os vencedores aqui.
Na eleição feita entre os leitores, quem se deu melhor entre os novos restaurantes foi a pizzaria Napoli Centrale, que teve 59% dos votos.
1º lugar (empatados com 6 pontos): Komah e Tanit
2º lugar (4 pontos): Salvatore Loi
3º lugar (empatados com 3 pontos): Lilu e Modern Mamma Osteria
- André Sturm, diretor do MIS e futuro secretário municipal de Cultura
1º lugar: Salvatore Loi. Cozinha italiana deslumbrante. E não usa manteiga, e sim azeite nos risotos
2º lugar: Esther Rooftop. Um concorrente para melhor vista da cidade. Comida contemporânea com serviço clássico
3º lugar: Ca'd'Oro. Um clássico revisitado com o padrão desejado. Não era fácil a tarefa, mas o resultado ficou excelente
Pior do ano: não citou
- Flávia G. Pinho, jornalista de gastronomia
1º lugar: Modern Mamma Osteria. De novo, a união de Salvatore Loi e Paulo Barros rende um restaurante genial
2º lugar: Hospedaria. Cozinha excelente e fora dos bairros de sempre —ponto duplo para Fellipe Zanuto
3º lugar: Lilu. André Mifano se reinventou por completo e, mais uma vez, conseguiu surpreender
Pior do ano: Karú. O talentoso André Ahn sucumbiu à ansiedade e acabou pecando pelo excesso (a casa já tem outro chef)
- Josimar Melo, crítico da Folha
1º lugar: Tanit. Melhor de dois mundos —chef de pegada contemporânea fazendo classicão espanhol
2º lugar: Sympa. Cozinha francesa anda perdendo força no Brasil: bom reencontrá-la, rejuvenescida
3º lugar: Komah. Não dá pra acreditar que a vetusta cozinha coreana pode ser moderna —mas pode
Pior do ano: Rua Amauri. Antiga meca de restaurantes respeitáveis, hoje quase não tem sobreviventes
- Luiza Fecarotta, crítica da Folha
1º lugar: Komah. Coreano com sabor, personalidade e ousadia, fora do circuito óbvio e de preços amigos
2º lugar: Lilu. Eis um novo André Mifano. Mas firme e forte em sua essência: tratar com respeito ingredientes em seu estado bruto
3º lugar: Salvatore Loi. Baita cozinha italiana que se divide entre o clássico e o inventivo; paga-se muito, come-se bem
Pior do ano: É esdrúxulo um restaurante topetudo como o Niaya oferecer sorvete de cocô (sic) no cardápio
- Magê Flores, repórter de gastronomia da sãopaulo
1º lugar: Tanit. De potentes entradas às leves sobremesas, uma cozinha especial que não se recobre em pompa
2º lugar: Komah. Ser conduzido pelo chef Paulo Shin e por sua mãe a sabores coreanos é um (sorridente) privilégio
3º lugar: JoJo Ramen. O queridinho lámen em fórmula toda bem cuidada. E uma fila que assusta até foodie
Pior do ano: Chefs fazendo propaganda de ingredientes que nunca entrariam em suas cozinhas
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Cada integrante do júri elegeu três destaques em ordem de preferência. Foram distribuídos pontos da seguinte maneira:
1º lugar = 3 pontos
2º lugar = 2 pontos
3º lugar = 1 ponto
Os vencedores foram determinados pela soma dos pontos dos eleitos de cada jurado. Não houve desempate. Os jurados também puderam indicar, em suas categorias, o pior do ano (alguns preferiram não fazê-lo).
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