Menosprezado no Festival de Veneza, filme de Bellocchio questiona eutanásia

Ao ser menosprezado no Festival de Veneza deste ano, Marco Bellocchio não se resignou. Disse que não voltaria a exibir um filme seu no evento. "A Bela que Dorme", em cartaz na 36ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, sua produção mais recente, foi ignorada nos principais prêmios.

Tem razão o júri comandado pelo americano Michael Mann? O público da Mostra terá a chance de responder. Bellocchio pega um caso real de eutanásia, que comoveu a Itália em 2009, para nortear o enredo do filme.

Crédito: Divulgação "A Bela que Dorme", de Marco Bellocchio

Eluana Englaro tinha 39 anos, 17 deles em coma após um acidente de carro, quando seu pai decidiu acatar uma decisão da filha e desligar os aparelhos que a mantinham viva. Em torno desse caso giram as outras histórias.

Numa delas, a mãe (Isabelle Huppert) de uma garota no mesmo estado de Eluana se recusa a acreditar no destino da filha, tratando-a como uma boneca.

Em outra, acompanhamos um jovem médico que fica confinado no hospital para cuidar de uma jovem dependente de drogas.

A questão humana se transforma numa questão de poder nas mãos afiadas do autor de "Vincere", pelas quais políticos e devotos não saem ilesos.


"A BELA QUE DORME" - SESSÕES

Dia 26
21h50 - Espaço Itaú de Cinema - Augusta 3

Dia 27
21h30 - Espaço Itaú de Cinema - Frei Caneca 4

Dia 29
17h50 - Cine Sabesp

Dia 30
21h30 - Espaço Itaú de Cinema - Frei Caneca 3

Informe-se sobre o filme

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