Filme narra trajetória de Marcos com depoimentos de Ronaldo, Neymar e Rogério Ceni

Marcos Roberto Silveira Reis nasceu em 4 de agosto de 1973, em Oriente, cidade do interior paulista. Mais conhecido como Marcão ou "São Marcos", o ex-camisa 12 do Palmeiras tem sua trajetória apresentada no documentário "Santo Marcos", que estreia nesta sexta-feira (22).

"A escolha por 'santo' em vez de 'são' foi para diferenciar, uma questão de estratégia para tornar o filme único", explica Thiago Di Fiore, diretor do filme ao lado de Fábio Di Fiore e Adolfo Rosenthal.

Neste sábado (23), ocorre exibição às 12h12 --alusão à camisa que o ex-goleiro usou em boa parte da carreira-- em salas dos shoppings Higienópolis, Santa Cruz, Eldorado e Mooca. De acordo com a organização, os bairros foram escolhidos pela concentração da torcida palmeirense.

A lista de personagens que dão depoimentos ao longo de uma hora e 12 minutos (o "número" novamente) traz nomes como Romário, Neymar, Rogério Ceni, Vampeta, Marcelinho Carioca, Felipão e Ronaldo, que afirma: "Todo brasileiro é devoto desse santo."


O jornalista Milton Leite endossa a afirmação de Ronaldo: "Essa coisa de 'o cara não joga no meu time, ele é meu inimigo' o Marcos consegue superar", diz.

Rogério Ceni, um dos principais ídolos do São Paulo, também exalta o carisma de Marcão: "Esta relação tão forte entre a torcida e um jogador que só defendeu um clube é algo raro no futebol, por isso ele é um ídolo para tanta gente."

A família do ex-atleta está presente na obra. Dona Antônia, mãe de Marcos, conta que apesar do sucesso do filho, o histórico de lesões e a responsabilidade da posição de goleiro sempre foram motivo de preocupação: "Pensa que é fácil ser mãe de goleiro? Antes de cada jogo, sempre fazia uma oração para que tudo corresse bem e anotava num papel. Tenho mais de 500 orações guardadas aqui em casa", conta.

CARREIRA

O ex-atleta anunciou sua aposentadoria em 4 de janeiro de 2012. Além de destaque no clube alviverde, Marcos foi titular na conquista do pentacampeonato na Copa da Coreia e do Japão, em 2002.

A consagração do ídolo do Palmeiras se deu no fim da década de 1990. Em 1999, ganhou espaço no time de Felipão após contusão de Velloso, até então o titular da equipe.

Dois pontos altos da carreira no time paulista foram a conquista da Libertadores em 1999 e o vice-campeonato na edição seguinte. Em ambas ocasiões, Marcos ajudou a eliminar o rival Corinthians em decisões nos pênaltis.

E, no primeiro título do clube no torneio continental, foi eleito o melhor jogador da competição.

Momentos tristes também marcaram sua carreira. Foi um dos responsáveis pela perda do título mundial de clubes contra o Manchester United, em 1999, e estava no time rebaixado para a série B do Campeonato Brasileiro em 2002.

Com mais de 500 partidas pelo Palmeiras, conquistou Libertadores (1999), Brasileiro (1993/94, como reserva), Copa do Brasil (1998), Mercosul (1998), Paulista (94/96/08), Torneio Rio-SP (2000), Copa dos Campeões (2000) e Brasileiro Série B (2003).

Já na seleção venceu a Copa América (99), Copa das Confederações (05) e foi o titular na Copa do Mundo de 2002 na Coreia do Sul e Japão.

Informe-se sobre o filme


ABAIXO, ASSISTA AO TRAILER DE "SANTO MARCOS":


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