Veja casas noturnas, bares dançantes e festas ativas em SP há mais de uma década

Clubes abrem e fecham o tempo todo, mas alguns lugares resistem ao tempo

São Paulo

Mais efêmera que outras cenas culturais, a noite paulistana não costuma ser um lugar de clássicos. Clubes abrem e fecham o tempo todo, e quem dura mais de um ano já vira tradicional. Para reforçar ainda mais o caráter transitório da noite, nos últimos anos, festas itinerantes roubaram parte do protagonismo das baladas, que tinham um público fiel.

Ainda assim, alguns clubes e bares dançantes resistem ao tempo, aos modismos e ao envelhecimento do público.

Um dos mais persistentes é o D-Edge, que comemora 18 anos (três em Campo Grande-MS e 15 no endereço da Barra Funda) com um megafestival, neste sábado (14), no estádio do Canindé.

“É um movimento cíclico. Os clubes são mais estruturados, não foram feitos para receber um evento específico. É uma questão de tempo para que eles voltem a ter a força que tiveram”, diz o empresário Renato Ratier, DJ e dono do D-Edge.

É difícil determinar a fórmula do sucesso das baladas que duram. Algumas se destacam pelo ecletismo, como a “casa de todas as casas” Love Story, aberta em 1991. Outras, por focar um público específico, como o Morrison Rock Bar, reduto roqueiro desde 1994.

Uns sobrevivem até a mudanças de endereço, como o Milo Garage, que manteve na Pompeia o mesmo clima descolado que tinha em Higienópolis.

Conheça aqui casas, festas e bares abertos há dez anos ou mais, e outros que prometem resistir e funcionam há ao menos cinco. E relembre pistas que colecionaram histórias e deixaram saudades.

Colaboraram Marina Consiglio, Sílvia Haidar e Úrsula Passos

D-EDGE - 18 ANOS

Muito antes de a Barra Funda virar um bairro hype para bares e baladas, o clube D-Edge se instalou por ali, em 2003, e logo virou referência para os amantes da música eletrônica. Além da estrutura caprichada —com duas pistas repletas de LEDs e lounge futurista—, a casa de Renato Ratier é conhecida pela boa seleção de DJs internacionais e locais.

Para comemorar a maioridade (o clube funcionou por três anos em Campo Grande-MS antes de chegar aqui), a balada se transporta para o estádio do Canindé neste sábado (14), para um festival com duração de 24 horas.

Serão 70 DJs —22 gringos e 48 nacionais— distribuídos em seis pistas, cada uma com tema musical e visual próprios. Entre os destaques, estão os DJS Ryan Elliott (EUA), La Fleur (Alemanha) e Mark Broom (Inglaterra), além dos brasileiros Marky, Mau Mau e Gui Boratto. A organização espera receber 12 mil pessoas.

Estádio do Canindé - R. Com. Nestor Pereira, 33, Canindé, região leste, tel. 3665-9500. Sáb.: a partir das 16h. 18 anos. Ingresso: R$ 200. Ingr. p/ ingresse.com.

1983

Madame
Instalada no antigo e histórico casarão que abrigou o Madame Satã dos anos 1980, a casa fechou em 2007 e reabriu reformada em 2012. Perdeu o satã do nome, mas continua com o mesmo clima underground do passado. A aposta é em estilos como gótico, EBM, industrial e new wave. Aos sábados, o DJ Gê Rodrigues e seus convidados relembram as músicas que embalavam o Madame Satã.
R. Conselheiro Ramalho, 873, Bela Vista. Sex. e sáb.: 23h30. Dom.: 20h. 18 anos. Ingr. ou consumação mínima: R$ 30 a R$ 60. Há desc. c/ nome na lista p/ listasmadame@hotmail.com até as 18 horas do dia do evento.

1991

Love Story
Conhecida como a “casa de todas as casas”, a balada é famosa por reunir desde garotas de programa e boêmios a mauricinhos e curiosos da noite. Resiste também como o local para onde vão os baladeiros que não querem dormir, já que funciona até as 10h da manhã. Em frente ao edifício Copan, destaca a música eletrônica.
R. Araújo, 232, República, tel. 3231-3101. Ter. a sáb.: 0h.

1992

Tunnel
Aberta em julho de 1992, a balada se autointitula como a “mais antiga casa LGBT” em funcionamento na cidade. Dividido em três pistas (cada uma voltada a um gênero específico — eletrônica, disco e pop), o clube costuma lotar nas matinês, aos domingos. Queridinho do público, o evento conta com DJs e apresentação da drag queen Thalia Bombinha. Nesta sexta (13), recebe a edição de quatro anos da festa Neon Pop.
R. dos Ingleses, 355, Morro dos Ingleses, tel. 3285-0246. Sex. e sáb.: 23h. Dom.: 20h. 18 anos. Ingr. ou consumação mínima: R$ 20 a R$ 70. Até as 24h: grátis. Há desc. c/ nome na lista p/ tunnel.com.br.

1994

Morrison Rock Bar
Reduto tradicional do rock na Vila Madalena, o bar tem shows de música ao vivo e filas constantes na porta. Nesta sexta (13), apresentam-se as bandas Valvolines, Voad e Skin and Bones. No sábado (14), é a vez do grupo Riffer.
R. Inácio Pereira da Rocha, 362, Pinheiros, tel. 3814-1022. Sex. e sáb.: 21h às 4h. Valet R$ 30. Ingresso: R$ 15 a R$ 28. Sex. (até as 22h): grátis.

1995

Bar Charles Edward
O bar com estilo de pub atrai há 23 anos público com idade entre 30 e 45 anos e fãs de uísque (a casa oferece mais de 60 rótulos da bebida). Com clima de paquera, tem shows ao vivo de pop rock.
R. Miriti, s/ nº, Chácara Itaim, região sul, tel. 3079-2804. Ter. a sex.: 18h às 4h. Sáb.: 20h às 4h. Valet a partir de R$ 30. Ingr.: R$ 35 a R$ 60. Até as 20h: grátis.

Clube Aloka
Símbolo da cena LGBT de São Paulo, a casa é voltada à eletrônica e ao pop. O clube fechou brevemente, em julho de 2017, depois de problemas com a prefeitura.
R. Frei Caneca, 916, Consolação. Sex. e sáb.: 23h. Dom.: 22h. 18 anos.

Matrix Bar
Muita gente não sabe, mas a clássica pistinha, que embalou gerações de indies de 1995 a 2016 na rua Aspicuelta, reabriu há seis meses na rua Inácio Pereira da Rocha. Pixies, Sonic Youth e Violent Femmes ainda tocam nas discotecagens da casa. E o público, hoje de 25 a 45 anos, também segue fiel.
R. Inácio Pereira da Rocha, 351, Pinheiros, tel. 3034-1932. Sex. e sáb.: 22h. 18 anos. Ingr. consumível (grátis p/ mulher): R$ 20 a R$ 40.

1996

Blue Space
Famosa pelos shows divertidos e superproduzidos de drag queens e pelos go-go boys performáticos, a tradicional boate gay da Barra Funda tem duas pistas: uma de eletrônica e outra de pop, black music e funk. Neste sábado (14), tem shows das drags Raphaella Faria e Lysa Bombom.
R. Brig. Galvão, 723, Barra Funda, tel. 3666-1616. Sáb.: 23h. Dom.: 20h. 18 anos. Ingr. ou consumação mínima: R$ 25 a R$ 80. Há desc. c/ nome na lista p/ facebook.com/bluespacesp.

2000

Canto da Ema
Desde que o forró se expandiu para além das fronteiras do Nordeste e caiu na preferência de gerações de universitários, a casa de cultura nordestina é o local para quem quer ouvir e dançar o ritmo. As aulas de forró custam R$ 16. Quem participa tem 50% de desconto na entrada do baile e não pega fila. Neste sábado (14), a atração é a cantora Alexandra Nícolas.
Av. Brig. Faria Lima, 364, Pinheiros, tel. 3813-4708. Qui. e qua.: 20h30. Sex. e sáb.: 22h30. Dom.: 19h. 18 anos. Valet R$ 20. Ingr.: R$ 28 a R$ 34.

DJ Club Bar
A casa underground dos Jardins soma 18 anos na noite paulistana. O DJ KL Jay (dos Racionais MC’s) comanda projeto de hip-hop às quintas. Nas sextas, é a vez do rock e do pop dos anos 1980 com os DJs Gê Rodrigues e Maia. Os sábados são reservados para o rock alternativo.
Al. Franca, 241, Jardim Paulista, tel. 99715-0533. Qui. a sáb.: 23h30. 18 anos. Estac. R$ 20. Ingr. ou consumação mínima: R$ 30 a R$ 60. Há desc. c/ nome na lista p/ djclubbar@hotmail.com

2003

Traço de União
Instalada em um galpão próximo ao largo da Batata, a casa é referência no samba da cidade. O espaço tem Beth Carvalho e Luiz Carlos da Vila como padrinhos. Nesta sexta (13), terá roda com o Samba do Bule.
R. Cláudio Soares, 73, Pinheiros, tel. 3031-8065. Qui. e sex.: 21h. Sáb.: 13h e 22h. Dom.: 15h. 18 anos. Ingr.: R$ 15 a R$ 40. Ingr. p/ clubedoingresso.com. Há desc. c/ nome na lista p/ facebook.com/tracodeuniao.

2004

Milo Garage
Aberto em 2004 em uma casinha em Higienópolis, o espaço foi palco de festas clássicas como a Chaka, a Mixtape e a Peligro. Em 2011, se mudou para a Pompeia e logo enfrentou problemas com a prefeitura —o clube ficou fechado durante o ano de 2012. Com pista e ampla área de fumantes, a casa hoje oferece programação eclética, apesar de priorizar o indie. Nesta sexta (13), rola a festa Curtindo os 80’s Adoidado, voltada aos hits dos anos 1980.
Av. Pompeia, 1.681, Vila Pompeia, região oeste, s/ tel. Seg.: 24h. 18 anos. Valet R$ 20. Ingresso: R$ 10 a R$ 20.

Rey Castro
Com decoração, cardápio e música de inspiração latina, o bar atrai há 14 anos um público que gosta de dançar. O ritmo “caliente” é garantido pela música ao vivo (com salsa, merengue e pop latino, entre outros).
R. Min. Jesuíno Cardoso, 181, Vila Nova Conceição, tel. 3842-5279. 350 lugares. Qua. a sáb.: 20h. Valet R$ 25. Ingr.: R$ 22 a R$ 70.

The Week
Uma das principais casas voltadas ao público LGBT, a balada é dos amantes da música eletrônica, com duas pistas de dança e ampla área externa. No domingo (15), promove festa na piscina com os DJs Anita Freire, Nat Valverde e Dani Brasil.
R. Guaicurus, 324, Água Branca, tel. 3868-9944. Sáb.: 23h30. 18 anos. Valet R$ 50. Ingr.: R$ 20 a R$ 40. Consumíveis: R$ 40 a R$ 80. Ingr. p/ theweek.com.br. Há desc. c/ nome na lista p/ theweek.com.br.

2008

Bebo Sim
O eclético bar realiza festas diferentes a cada dia —no som, hits dançantes de Madonna a Anitta. Na quarta, acontece a Quarta É Feira com Vinil, em que há sempre um DJ tocando estilos variados, de Amy Winehouse a Jorge Ben Jor.
Av. Prof. Alfonso Bovero, 1.107, Perdizes, tel. 2713-2828. Ter.: 17h. Qua.: 20h. Qui.: 17h. Sex.: 20h. Sáb.: 13h. Ingresso (sex. e sáb.): R$ 5 a R$ 20.

The History
O clássico clube de clássicos, aberto em 2008, tem pista com hits dos anos 1970, 1980 e 1990 e põe para dançar um público de 30 a 40 anos.
R. Gomes de Carvalho, 820, Vila Olímpia, região sul, tel. 3846-4498. Qui.: 23h. Sex. e sáb.: 22h. 18 anos. Valet R$ 30. Ingr.: R$ 28 a R$ 109. Ingr. p/ ingresse.com.br. Há desc. c/ nome na lista p/ lista@thehistory.com.br.

2010

Alberta #3
Inaugurada em maio de 2010, a casa entrou para o circuito do rock na cidade. Com um bar e uma pistinha no subsolo, promove festas também de pop e hip-hop. Vale a pena chegar cedo para a happy hour, com preços especiais, que começa às 18h. Neste sábado (14), a festa Rebel Rebel faz edição especial Morrissey & The Smiths.
Av. São Luís, 272, República, tel. 3214-5256. 180 pessoas. Qui. e qua.: 18h. Sex. e sáb.: 18h. 18 anos. Valet R$ 25. Ingresso ou consumação mínima: R$ 20 a R$ 90. Qua. e qui.: grátis. Há desc. c/ nome na lista p/ clubealberta@gmail.com.

Casa 92
O espaço tenta recriar o ambiente de uma casa —uma das três pistas está localizada no que seria a sala de estar. Misto de bar e balada, atrai público com 25 anos ou mais e tem programação musical eclética, de rock, eletrônica, flashbacks e black music.
R. Cristóvão Gonçalves, 92, Pinheiros, região oeste, tel. 3032-0371. 1.000 pessoas. Qui. a sáb.: a partir das 22h30. 18 anos. Valet R$ 30. Ingresso ou consumação mínima: R$ 40 a R$ 230. Há desc. c/ nome na lista p/ facebook.com/casa92.oficial.

Lions Nightclub
Com pista moderninha, o clube tem como uma das atrações principais um terraço com vista para o centro velho da capital. No som, DJs se revezam em sets de rock, jazz, house, techno e soul. Neste sábado (14), a festa Squad, de trap, rap e funk, será comandada por DJs como The Miniman, Fernando Schlaepfer e Gustavo Treze.
Av. Brig. Luís Antônio, 277, Bela Vista, tel. 3104-7157. Qui. a sáb.: 23h30. 18 anos. Valet R$ 30. Ingr. ou consumação mínima: R$ 25 a R$ 100. Há desc. c/ nome na lista p/ facebook.com/lionsnightclub.

Lab Club
Resistindo ao eterno abre-e-fecha da badalada rua Augusta, o clubinho completa oito anos com festas de estilos variados (do pop ao rock). Tem duas pistas: uma no lobby e outra no subterrâneo. Nesta sexta (13), é a vez da balada Só Hino, com hits de pop e funk.
R. Augusta, 523, Consolação, região central, s/ tel. 400 pessoas. Qui. a sáb. e ter.: a partir das 23h. 18 anos. Ingresso ou consumação mínima: R$ 15 a R$ 70. Há desc. c/ nome na lista p/ labclub.com.br.

2011

Beco 203
Antes vizinhos, os clubes irmãos Beco 203 e Anexo B passaram a dividir o mesmo imóvel, o de número 609 da rua Augusta, em abril do ano passado. Se antes imperava o indie rock, hoje o pop, a black music e o funk dão o tom da maioria das festas. Neste sábado (14), o espaço comemora sete anos com festa de pop, funk e indie rock.
R. Augusta, 609, Cerqueira César, região oeste, tel. 3969-0203. 700 pessoas. Qui. a sáb. e qua.: 23h. 18 anos. Ingresso: R$ 25 a R$ 80. Ingr. p/ sympla.com.br. Há desc. c/ nome na lista p/ beco203.com.br.

2012

Igrejinha
Figuras de santos, oratórios e fitinhas do Senhor do Bonfim decoram o pequeno bar há seis anos. Quinzenalmente, abre uma pista de dança para o projeto Sábado de Aleluia, com música pop. A próxima edição acontece em 21/4.
R. Fernando de Albuquerque, 302, Consolação, região central, tel. 2769-8794. 80 lugares. Ter. a qui.: 16h às 2h. Sex. e sáb.: 16h às 3h. Dom.: 20h às 2h. Estac. a partir de R$ 15 (nº 216). Ingresso (sex. e sáb., após as 20h): R$ 10.

2013

Nola Bar
Com ambientação intimista, marcada por pouca luz e objetos garimpados em antiquários, o bar também tem pista de dança. A programação é voltada ao hip-hop com apresentações de DJs, bandas e MCs.
R. Mourato Coelho, 1.156, Pinheiros 250 pessoas. Qua., sex. e sáb.: 24h. Valet R$ 20.

FESTAS COM DEZ ANOS OU MAIS

1997

CIO
A festa, que estreou há mais de 20 anos no extinto bar The Cube, ponto de encontro de clubbers na Consolação, já passou por clubes como o D-Edge, o Lions e o Bar Secreto. Atualmente, ocupa o Jerome com edições mensais. Nos sets dos DJs residentes (Magal, Hero Zero e Glaucia ++, a única que está desde o começo), house, nu disco e new electro. A próxima edição acontece na quarta (18).
Facebook.com/ciolovers

2001

On the Rocks
No primeiro ano, a festa de rock e suas vertentes ocupou o clube Lov.e. Depois, virou itinerante por dois anos até se estabelecer no D-Edge, balada que ocupou até 2016. Em dezembro deste mesmo ano, mudou para o clube Olga 17, onde realiza edições semanais, às sextas, com bandas autorais e DJs, que variam a cada edição. Facebook.com/ontherockssp

2004

Chaka Hotnightz
A festa de black music começou em 2003, na extinta Torre do Dr. Zero, mas foi só depois de ocupar o Milo Garage, em 2005, que o evento engrenou. Nos 14 anos, já passou por lugares como o Boteco Pratododia, o Mirante 9 de Julho e o Studio SP. Atualmente, tem edições mensais no Pico SP —a próxima acontece no dia 20/4. Instagram.com/chakahotnightz

2005

Santo Forte
Comandada pelo DJ Tutu Moraes e uma das primeiras festas da onda de “brasilidades dançantes”, a balada passou por espaços como o ​Estudio Emme, o Zé Presidente e a Via Matarazzo. Hoje, ocupa o Fabrique. A próxima será em 28/4. Facebook.com/Sto.Forte

2007

Veneno
Na primeira edição, a festa de Mauricio Fleury, Ronaldo Evangelista e Peba Tropikal ocupou o saudoso Berlin, na Barra Funda. Passou por casas como Astronete, Studio SP e Boteco Pratododia. Desde 2012, realiza um baile de Carnaval anual, com o projeto Trabalho Sujo, na Trackers. Os DJs tocam na Virada Cultural deste ano. Na playlist, brasilidades, ritmos africanos e árabes, soul e funk nacional. Facebook.com/venenosoundsystem

2008

Funhell
Com o encerramento da casa que foi seu berço, a Funhouse, a festa passou a ocupar espaços variados. Com a proposta de ser uma balada de música alternativa com apelo pop, tem como residentes os DJs Marcelo Fubah, Marcos Bacon, Yuri Goo e Lícia Oliveira. A próxima edição deve acontecer em maio, mas ainda não há data nem local confirmados. Facebook.com/funhell

Talco Bells
Das caixas de som sai há dez anos uma fina seleção de soul e funk dos anos 1960 e 1970. No chão da pista são espalhados quilos de talco para os pés deslizarem melhor. São esses dois elementos que caracterizam a festa, que surgiu no Espaço Arcoverde e ganhou fama no Hotel Cambridge. De lá, passou por Vegas, Estúdio Emme, Cine Joia e Bar Brahma. Há quase seis meses parada, a festa retorna no dia 11 de maio, no Fabrique (lugar que passa a ocupar mensalmente). Facebook.com/TalcoBells/

BAILE DA SAUDADE
Casas que marcaram a noite da cidade e fizeram o público dançar por muitos anos

FunHouse (2002-2017)
Instalada num sobradinho da rua Bela Cintra, a casa foi o templo do indie rock

Gloria (2006-2013)
Clube dos fashionistas, foi palco para a montação nas noites paulistanas

Lov.e (1998-2008)
Atraiu fãs de batidas eletrônicas para a Vila Olímpia até o fim dos anos 2000

Manga Rosa (1999-2009)
Dedicada a vertentes como psy e trance, a casa tinha um disputado after-hours

Papagaio Vintém (1997-2014)
Em tempos politicamente incorretos, a balada, em Santana, tinha funcionários anões que entregavam bilhetes de correio elegante aos frequentadores

Sogo (2000-2010)
A comunidade gay nunca se esquecerá do dark room da casa dos Jardins

Studio SP (2005-2013)
Na rua Augusta e em Pinheiros, a casa reunia ótimos shows independentes

Toco (1979-1997)
A balada aberta na Vila Matilde nos anos 1970 lançou o DJ Marky, um dos mais famosos do país

A Torre (1997-2002 e 2004-2009)
As noites de quinta do clube na Vila Madalena eram as mais fervidas da cidade

Vegas (2005-2012)
A balada foi a primeira de Facundo Guerra, antes de virar o “rei da noite”, e deu origem ao que
hoje conhecemos como Baixo Augusta

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