O diretor Bryan Singer foi esperto ao botar no mesmo filme duas gerações de mutantes em tramas paralelas. Em "X-Men - Dias de um Futuro Esquecido", Singer duplicou o elenco, garantiu mais estrelas e, além disso, criou cenários distintos: um apocalíptico e escuro (futuro), outro naturalista e retrô (passado).
A história tem início numa Nova York destroçada, onde mutantes vivem em campos de concentração, oprimidos por robôs gigantes. Para mudar esse destino, é preciso retornar aos anos 1970, quando o cientista Bolivar Trask (Peter Dinklage, o anão da série "Game of Thrones") criou um Exército a fim de aniquilar os mutantes.
É o fim da Guerra do Vietnã e do mandato do presidente Nixon, referências que se incorporam à trama. Com a ajuda da jovem Kitty (Ellen Page), Wolverine (Hugh Jackman) é eleito para voltar no tempo. Aqui, a história se divide: há o professor Xavier cabeludo (James McAvoy) e o calvo (Patrick Stewart), assim como duas versões de Magneto (Michael Fassbender e Ian McKellen).
A missão é alterar a ordem dos fatos e evitar que a mutante Raven (Jennifer Lawrence) torne-se presa de Bolivar.
A cena mais impressionante é protagonizada por um herói do segundo escalão. No Pentágono, o hiperveloz Mercúrio (Evan Peters) salva seus parceiros desviando o rumo dos tiros num registro com câmera lentíssima. Dica: fique até o fim dos créditos.
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