O que mais impressionou o curador Philip Larratt-Smith durante as passagens da mostra "Obsessão Infinita" por Brasília e pelo Rio —a exposição chega ao Instituto Tomie Ohtake na quinta (dia 22)— foi que "trouxe à audiência grande alegria e euforia".
"Isso é ainda mais surpreendente quando você considera o quanto a artista Yayoi Kusama teve que sofrer para criar esses trabalhos", diz Larrat-Smith. Ele assina a curadoria ao lado de Frances Morris, responsável pela retrospectiva de Kusama no Tate Modern, em Londres.
Considerada a mais proeminente artista japonesa viva, Yayoi, 85, chegou a viver em Nova York, onde teve contato com nomes como Andy Warhol e Donald Judd. De volta ao Japão, desde 1977 a artista vive voluntariamente em uma instituição psiquiátrica.
A exposição reúne cerca de cem obras produzidas entre 1949 e 2012 (com ênfase na criação de 1950 a 1967). Entre elas estão 36 de suas mais recentes pinturas, além de esculturas, vídeos, instalações e as "Dot Obsessions" (obsessões por pontos).
A versão paulistana ainda terá duas instalações que não estiveram nas edições brasiliense e carioca da retrospectiva.
Com entrada gratuita, "Obessão Infinita" fica em cartaz até 27 de julho.
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