Deixe os talheres de lado. No recém-aberto Maíz, as opções do cardápio são feitas para comer com as mãos. A bebida idem: vai no gargalo mesmo. Se quiser um copo, pince-o na prateleira pendurada na parede, sem cerimônias.
A nova casa de Dagoberto Torres é assim, informal. O cliente vai até o balcão, faz o pedido e paga a conta no ato. A comida é entregue ali mesmo, em embalagem descartável -o atendente chama pelo nome.
As comidinhas são estandartes das ruas latino-americanas. Tem arepas (discos de canjica grelhados e recheados), comuns nas esquinas da Colômbia e da Venezuela, tacos mexicanos e empanadas, também colombianas.
Destaque para a mandioca rösti, que mais parece um sanduíche. No lugar das fatias de pão, mandioca. Para o recheio, queijo brie, cebola caramelada e pimenta ou linguiça acebolada com vinagrete (R$ 14 ambas).
Servidas em saquinhos, há porções de papitas criollas (batatas-bolinha fritas com casca; R$ 5) e de barriga de porco, pururuca, servida com salsa verde e batatinhas salgadas (R$ 14,50).
Até 20/7, o restaurante abre apenas para o jantar. Deste dia em diante, servirá almoços a R$ 22, com assados picotados (barriga de porco, costela de boi ou frango), acompanhados de salsa e de guarnição. Tudo para comer com as mãos (e lamber os dedos).
Em tempo: a casa é vizinha de parede do Suri Ceviche Bar, em Pinheiros, também do chef Dagoberto.
Maíz. R. Matheus Grou, 472, Pinheiros, São Paulo, SP. Tel. 3034-6551. Ter. a Sáb.: 18h às 24h. Dom.: 12h às 18h.
11h45
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