Almodóvar causa impacto com novo filme sobre troca total de pele

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Antonio Banderas e Elena Anaya em cena de "A Pele que Habito", de Almodóvar, que estreia nos cinemas brasileiros em 4/11

É inacreditável a história que Almodóvar conta em "A Pele que Habito". Logo de cara, você já percebe que há algo de muito estranho na vida do dr. Robert Ledgard (interpretado por Antonio Banderas), que mantém uma moça (Elena Anaya) aprisionada em sua casa, uma espécie de centro clínico.

Ele a usa como cobaia para uma série de experimentos que buscam criar uma pele perfeita, capaz de resistir a queimaduras --a obsessão surgiu após sua mulher morrer queimada em um acidente de carro.

Mas não é só isso. Em meio às cenas angustiantes dessa mulher que aparece toda remendada, o filme do diretor espanhol passa a desvendar, em flashback, todos os mistérios por trás dessa situação de verdadeiro terror.

O público fica sabendo, por exemplo, que a filha do cirurgião se matou após uma suposta tentativa de estupro, seis anos antes. E que isso tem tudo a ver com a tal mulher trancada.

Também por isso, é até bom não ler muita coisa sobre "A Pele que Habito" antes de assistir ao longa, porque há detalhes cruciais que podem tirar a sensação de "meu Deus, não acredito" que certamente surge durante a sessão.

A estreia nos cinemas do Brasil está prevista para 4 de novembro.

Crédito: Divulgação No novo filme "A Pele que Habito" (foto), cirurgião usa moça como cobaia para criação de pele perfeita
No novo filme "A Pele que Habito" (foto), cirurgião usa moça como cobaia para criação de pele perfeita

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