Crítica: ex-chef do Fasano não muda rumo do restaurante Girarrosto

Inaugurado em fevereiro, o Girarrosto (zona oeste) --que ocupou o lugar que durante seis décadas foi do Pandoro-- ganhou novo reforço: o do chef italiano Salvatore Loi, que, desde a sua vinda ao Brasil, capitaneava a cozinha do Fasano.

Crédito: Maria do Carmo/Folhapress Ex-chef do Fasano, o italiano Salvatore Loi (foto) agora comanda o novo restaurante Girarrosto

Sua chegada não significou uma mudança de rumos do restaurante, que já vinha sendo bem-sucedido entre o público e na cozinha. Mas dá sinais de novo alento.

Girarrosto é a churrasqueira rotatória onde se preparam os assados da casa. Alimentada pela brasa de lenha, produz poucos pratos que seguem marcantes -como a porchetta (leitão úmido e crocante) acompanhada de legumes (R$ 59). Com sabores genuínos, os grelhados preparados na churrasqueira de carvão também são oferecidos.

Mas é nas massas em que aparecem as mãos do novo chef. A polenta quase aerada (à custa de muita manteiga e de um milho importado), servida com vieiras levemente chamuscadas, é um exemplo (R$ 36).

As massas frescas, manipuladas à vista dos clientes, ganham textura e molhos que podem ser delicados e vigorosos, mesmo o simples de tomate.

Um detalhe que não escapa aos clientes exigentes é a qualidade do pão natural servido no início da refeição. Toda uma evolução digna de se observar.

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Crédito: Gabo Morales/Folhapress Paleta se cordeiro com mix de ervas e mini legumes, servida no restaurante Girarrosto (foto)

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