Carne crua picadinha e bem temperada dá forma ao tartare, receita que batiza a recém-aberta casa do chef Erick Jacquin, o Tartar & Co (zona oeste de São Paulo). O novo espaço do dono do La Brasserie, francês badalado da cidade, está em sintonia com a vocação da "bistronomia", a de servir pratos gastronômicos sem pesar (tanto) no bolso.
O chef Filipe Macambyra (ex-Kaá) toca o restaurante no dia a dia. Da cozinha aberta, o prato surge na versão clássica de carne (miolo de alcatra; R$ 38) com fritas e na de atum (R$ 44) ou de salmão (R$ 39) mais salada.
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O que mais chama a atenção, entretanto, são as receitas pouco ortodoxas: o tartare entra em temakis (R$ 29, três unidades), minipastéis (R$ 22, oito unidades) e "shots" (de salmão e espuma de moqueca ou de atum com musse de coco; R$ 8 cada um). Outra versão é a de atum e abacate ladeada por fatias de melancia (R$ 48).
Os menos "tartárticos" têm poucas opções no menu, como a fraldinha grelhada na companhia de batatas rústicas e molho à escolha (R$ 36). Uma ampla varanda acompanha o salão escurinho, e o DJ Tony Montana dispara som ambiente à noite. O espírito lúdico do cardápio reflete no espaço, repleto de inscrições no teto, nas paredes e nas cadeiras.
A casa em pouco lembra o espaço frio do Le Buteque (2009-2011), última enveredada de Jacquin por restaurantes mais casuais.
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