A primeira coisa que chama a atenção no Restô 607 é a localização --ele fica num "hostel-butique", o que antes chamávamos de albergue da juventude, mas numa versão mais charmosa.
No hotel, há quartos coletivos e banheiros de uso comum, mas tudo com design moderno. E o que seria normalmente a cozinha para a galera esquentar comida, aqui é um restaurante charmoso e minúsculo, com mesas para a rua.
A moderna cozinha brasileira inspira o menu, que começa com caipirinhas da casa (como a de caju, limão-taiti e gengibre; R$ 16). O chef Gustavo Rodrigues, 24, trabalhou por dois anos com ingredientes bem brasileiros em sua passagem pelo gostoso Remanso do Bosque, em Belém do Pará.
Como entradas, há opções como camarão empanado no coco com maionese de alho e ervas (R$ 23) e carpaccio de carne de sol caseira com molho de mostarda, pimenta-biquinho e agrião (R$ 20). Entre os apenas cinco pratos principais, figuram o peixe no leite de coco com castanha-do-pará e farofa de limão (R$ 48) e a barriga de porco assada em açúcar mascavo e especiarias com purê de alho (R$ 43).
Os preços, sem serem excessivos, não são de albergue da juventude (pratos entre R$ 41 e R$ 48); no almoço, o menu-executivo sai mais em conta (R$ 34).
12h00
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