Depois de uma pequena reforma, o restaurante Beato voltou à ativa com boas novidades. Seu novo sócio, e agora responsável pela cozinha, é o festejado chef Alberto Landgraf, do Epice (do qual, por sinal, os proprietários do Beato, Bruno e Leonardo Ventre, tornaram-se também sócios).
O cardápio é agora curto e, menos cerebral que o do Epice, traz pratos de um apelo mais simples e até popular -mas são executados com apuro.
Coisas que soam familiares: asinha de frango com pimenta, bife (entrecôte) com batata sautée, frango com creme de milho, carne de panela com legumes. Mas não fica só nisso. Ao lado dessas sugestões, há algumas tentadoras (mas pouco usuais) ofertas, que trazem mais uma marca de produtos caros a Landgraf: siri-mole com tucupi, coração de pato com canjiquinha, barriga de porco com purê e vagem, panna cotta de tapioca.
O lugar ficou ainda mais informal, investindo agora num bar, com um astral movido à boa coquetelaria. O que, no entanto, não é, em absoluto, motivo para se ter reduzido a carta a uma indigente oferta de vinhos.
Beato
Avaliação: Bom
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