Nem sempre crítica e público concordam quando o assunto é gastronomia. Esse não é o caso do chef Alex Atala, 42, e da cozinha do D.O.M., eleito neste ano o 18º melhor restaurante do mundo pela revista "Restaurant", e o melhor da cidade para o júri do Guia.
Ao gosto da crítica está o trabalho de pesquisa do chef, que valoriza produtos locais, como pupunha e priprioca, com técnicas que os transformam em pratos inovadores.
Já para o público, ir ao D.O.M. é um evento que faz valer o dito de que primeiro se come com os olhos. É em seu sofisticado salão que a elite paulistana observa o ir e vir de garçons da cozinha envidraçada --de onde é possível ver Atala em ação.
Com pratos visualmente tão atraentes, esticar o olho para ver o que a mesa vizinha vai comer é quase regra. Há aqueles que vão a fundo na gastronomia do chef, pedindo um dos menus-degustação. Outros vão preferir lembrar os pratos consagrados da carreira de Atala, dispostos no cardápio com a data de criação. Para maior deleite, algumas especialidades são finalizadas na mesa, como o aligot (purê de batata com queijo).
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