Na rua Haddock Lobo há uma pequena cabine telefônica com luzes em neon e um fundo de veludo azul. É a superdiscreta entrada do novo bar Telefone Speakeasy, endereço secreto recém-inaugurado em São Paulo.
Atravessando a cabine, as escadas levam a uma pequena pista de dança com teto celeste piscante, rodeada por mesas. Uma delas, mais afastada, fica próxima de uma cortina telada que pode ser fechada por aqueles que queiram conversar ou fazer qualquer outra coisa com mais privacidade.
A decoração busca atrair notívagos que viveram uma São Paulo pré-pandemia.
"É o desejo de oferecer à cidade um bar que seja referência em reencontros neste momento" diz o empresário Lalo Zanini ao explicar o conceito de seu novo estabelecimento, que ainda tem como creator Fernando Sommer, do bar-balada Casa 92, em Pinheiros.
No salão principal, a trilha sonora chama a atenção. A DJ engata clássicos da disco music, com lampejos de techno e pop dos anos 1980. O bar também contempla os menos agitados e, às terças-feiras, podem rolar apresentações de jazz ali.
Os copos e taças em estilo retrô acompanham a carta de drinques. É possível ir dos clássicos boulevardier (R$ 45) e negroni (R$ 42), todos à base de vermute, até os autorais como o Oh Lá Lá (R$ 43), à base de Amaretto e cupuaçu, e o Tropical (R$ 47), com gim, frutas cítricas, amêndoas e Red Bull —que apesar do energético acaba sendo um coquetel bastante agradável.
Para equilibrar os efeitos do álcool, o bar também oferece opções de jantar como o tartare de carne (R$ 66) e o clássico Club Sandwich (R$ 52).
O bar fecha às 2h, mas dizem que costumam ficar até o último cliente ir embora —um alívio para uma cidade que mais e mais insiste em fechar à meia-noite.
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