Saiba mais sobre os filmes lusitanos em cartaz na Mostra

Pouco se escuta de português nos filmes da seleção lusitana da 36ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. É o caso de "O Gebo e a Sombra", do ativo diretor de 103 anos Manoel de Oliveira ("Singularidades de uma Rapariga Loura"). Falado em francês, o longa conta a história de Gebo (Michael Lonsdale) e sua nora Sofia (Leonor Silveira), que vivem dominados pela sombra de João (Ricardo Trêpa), desaparecido há oito anos.

O filme é adaptado da peça de Raul Brandão e ambientado basicamente na sala de estar da pobre família, em que o patriarca tenta esconder de Doroteia (Claudia Cardinale), sua mulher e mãe de João, a vida marginal do filho.

Crédito: Divulgação Cena do filme "O Gebo e a Sombra", de Manoel de Oliveira que tem Jeanne Moreau e Claudia Cardinale no elenco

Concebida pelos chilenos Raoul Ruiz ("Mistérios de Lisboa") e Valeria Sarmiento (que dirigiu o projeto do marido após a morte dele), a produção franco portuguesa "Linhas de Wellington" é falada em português, inglês e francês.

Com três horas de duração, o filme é um conto sobre a invasão napoleônica em Portugal e os esforços feitos pelo general Wellington (John Malkovich) para expulsar os franceses.

Há ainda três documentários que remontam a ligação entre Brasil e Portugal: "O Manuscrito Perdido", de José Barahona, que atravessa o oceano e vai parar em uma cidadezinha de Salvador para contar sobre a fuga do poeta e aventureiro português Fradique Mendes, inventado por Eça de Queirós; "Meu Caro Amigo Chico", uma espécie de carta musical em resposta à canção "Tanto Mar", de Chico Buarque; e "A Casa", em que um brasileiro relata sua condição de imigrante ao mesmo tempo em que trabalha em uma construção.

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