Depois de ter sido um restaurante na casa do dono, o Chez Airys (zona oeste de São Paulo) passou por uma reforma e reabriu um pouco mais convencional. O proprietário Airys Cury já não mora ali, e a casa funciona em moldes mais profissionais.
São poucos lugares, com reserva obrigatória. Funcionando só no jantar, com bons ingredientes --manuseados pelo chef Ricardo Bonomi e mesas ocupadas somente uma vez durante a noite, a experiência sai cara. São atrativos a localização (no fundo de uma vila), os quadros de grandes artistas e o mobiliário, assim como desfrutar a calma de um pequeno restaurante.
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A cozinha tem qualidades, mas os pratos, principalmente franceses e italianos, não têm todos o mesmo nível. Destaques são o atum em película de arroz (que deveria ser crocante) ao molho de capim-limão e chantili de wasabi (R$ 45), a carne de panela ao tartufo com batatas e espinafre (R$ 76), os cogumelos com ovo poché trufado (R$ 43) e o carré de cordeiro ao molho de figo e risoto de vinho (R$ 91).
Decepcionam as vieiras à provençal com farofa crocante (moluscos frescos mas cozidos demais; R$ 70), o fettuccine de tinta de lula com frutos do mar (faltando um molho ou uma liga com sabor dos pescados; R$ 86) e digno de algum reparo o magret ao molho de laranja com polenta rústica (o peito poderia ser malpassado; R$ 86). Na degustação de sobremesas (R$ 59), destaque para o semifreddo de pistache.
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