Inaugurado já no apagar das luzes do ano passado, ainda assim o restaurante Geppetto Cucina começou a todo vapor, atraindo desde o começo um público entusiasmado. A frequência, predominantemente de jovens ricos, mais do que de gourmets, não esconde o fato de que a cozinha tem seus méritos.
O chef e sócio responsável pelo local —e que ocupa a mesma função em outra sociedade, no bar-restaurante Pinocchio, na região dos Jardins— é já conhecido da gastronomia paulistana. Durante anos Marcelo Mussi esteve à frente do Magari, extinta e premiada casa da rua Amauri, no mesmo bairro.
No Geppetto a culinária, bem como o ambiente, é mais descontraída do que no antigo restaurante, igualmente de linhagem italiana. Uma novidade é o forno a lenha, que dá um aroma especial às pizzas preparadas sobre boa massa, e coberturas como alla carbonara (parmesão e pecorino, mozarela de búfala, ovos perfeitos e bacon, R$ 75); e Francesca (creme de funghi, queijo meia-cura, pecorino, parmesão, tomate-cereja e manjericão, R$ 70).
Uma receita que fazia sucesso no velho endereço é aqui replicada, o nhoque alla Magari (de batata, com uma espécie de molho rosé —feito com molho de tomate caseiro e queijo fontina, bem cremoso, mas leve, R$ 60).
É praticamente o mesmo molho usado no novo prato de assinatura do restaurante, o filé à parmigiana (filé empanado com farinha de ciabatta, molho de tomate caseiro, queijo fontina e manjerona, R$ 80); versão diferente do das cantinas paulistanas (o que não é em si nenhum problema), recebe o belo toque final do gratinado no forno a lenha.
Os pratos seguem com sugestões como a leve lasanha feita com ragu de alcatra, tomate concassé, espinafre e creme de gorgonzola dolce (R$ 59), ou a galinha d’angola ao forno com molho do assado e risoto de cogumelos morilles (R$ 88).
O começo da refeição pode ser com o tartare de atum com estimulante molho asiático (R$ 61); e, para finalizar, crème brûlée com perfume de açafrão (R$ 49).
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