Conheças as novas boates que esquentam a noite de SP

Animada como poucas no mundo, a noite paulistana não para de ganhar novos "picos", sejam clubes exclusivos para "after hours" (como o Clock'O) ou casas que cobram até R$ 300 de entrada (a exemplo da Provocateur).

A lista de boates só cresce, já que os "empresários notívagos" perceberam o potencial da cidade e estão de olho em eventos como a Copa do Mundo, por exemplo.

Reunimos a seguir algumas das principais casas noturnas abertas nos últimos meses por aqui.

Capriche no modelito e faça a sua escolha. Tem para todas as tribos: rapazeada do hip-hop, patricinhas, descolados...


PATRICINHAS NO CARIBE - Caribbean Disco Club
Apesar do nome, a casa não aposta em ritmos latinos. O que se ouve no amplo galpão são hits de sertanejo universitário (às quintas) e música eletrônica comercial (às sextas e aos sábados), com diversas performances nos palquinhos espalhados pelo espaço. Patricinhas são o público majoritário -elas inclusive têm um minissalão de beleza dentro da boate para retocar a maquiagem.
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Crédito: Divulgação

AGITO TARDIO - Clock'O
Instalado onde funcionaram baladas como a Pink Elephant e a A.F.A.I.R, é o único clubinho da cidade voltado para o "after hours" -aquela festa que ocorre depois da balada convencional, geralmente a partir das 5h. A decoração da casa, inspirada no filme "Laranja Mecânica", chama a atenção, assim como a cabine do DJ, posicionada no centro da pista e com vista de 360o para o público. No som, eletrônica (tecno, electro e house) embala o animado público arrumadinho.
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CAIPIRA CHIQUÉRRIMO - Outlaws
A boate é a primeira casa sertaneja a se instalar na rua Augusta (do lado dos Jardins, é claro). Com nomes como o cantor Luan Santana entre os sócios, segue o mesmo estilo de baladas como a Wood's e o Villa Mix, que reúnem mauricinhos para ouvir duplas tocarem ao vivo. Na decoração, nada de referências ao faroeste: tudo é "clean" e refinado. O "dress code" da galera também reflete a ideia -fivelas e chapéus de caubóis dão lugar a saltos altíssimos (entre as mulherada) e camisas polos (entre os marmanjos).
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Crédito: Júlia Moraes/Folhapress Ambiente da boate Mono, no Baixo Augusta: por lá, público descolado curte música eletrônica e rock

BALADA CLASSE AAA - Provocateur
Mais recente aposta do empresário Marcus Buaiz (dono do Royal, Louis e Set), a boate é o nova sensação entre a galera endinheirada. Para se ter uma ideia, rapazes chegam a pagar R$ 300 para entrar. Primeira filial do clube homônimo de Nova York, o local tem decoração clássica e requintada, seguindo à risca a cartilha das baladas para público abonado. No bar, vale a pena conferir as opções de tequila.
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"FERVO" NA GRANDE SP" - King Club
Enorme, o local tem duas pistas, sete bares e uma temakeria, além de diversos camarotes. Instalada em Guarulhos, a boate abriga noites ecléticas, que apostam em estilos como o hip-hop, o funk carioca e a música eletrônica (aos sábados). O público também é variado: por lá, aparecem patricinhas, "manos", moradores da região e também de bairros vizinhos de São Paulo, como o Tatuapé.
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Crédito: Rogério Canella/Folhapress
Ambiente do bar-balada Absolut Inn, que tem uma carta com 31 coquetéis feitos com vodca, além de pista com DJs, para dançar

"POINT" DESCOLADO - Mono
Bem no meio do agito da região do Baixo Augusta, a casa é mais um "point" descolado para ouvir rock e música eletrônica. Mas difere de vizinhos como o Outs ao receber público mais velho, acima dos 25 anos. Tem um "lounge" com decoração retrô e uma pista aos fundos, rodeada por telões e com sistema de som de primeira. Nesta sexta (19), rock e música eletrônica dominam os sets dos DJs Renato Cohen e Spavieri, entre outros.
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BALADA COM ARTE - D4 Boteco e Galeria
Repleto de grafites descolados nas paredes, o clube se destaca pelas obras de arte que expõe, já que funciona como galeria também. No térreo, o clima é de bar: dá para sentar e apreciar um petisco. No andar de cima, a pistinha recebe nomes como o modelo Mateus Verdelho para "atacar" de DJ às quintas. A frequência é marcada por um "mix" de patricinhas, descolados e gente ligada às artes.
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SOM "INDIE" + VODCA - Absolut Inn
Mistura de bar e boate, a aposta por aqui são os drinques (não há cerveja no menu). Mas as "brejas" não fazem falta no bar, já que as receitas são bem executadas e têm preço justo: a partir de R$ 12. Em ambiente "descolado-chique", o clube reúne patricinhas e modernos que têm à disposição receitas como o Körsbär, com licor de melão, vodca cítrica, água tônica e limão-siciliano (R$ 16). Na pista, DJs tocam "indie" rock e eletrônica.
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Crédito: Divulgação
Decoração do Laje Club, na zona oeste de São Paulo, tem painel com "op art", pinturas, esculturas e um belo desenho de luz

LAJE ARRUMADINHA - Laje Club
Inaugurado na Vila Madalena, o local tem ambientação arrumadinha, com destaque a um painel de arte óptica e janelas que mostram o burburinho nas ruas do bairro. O esquema é de "lounge" bar com um pé na balada: as festas por lá contemplam estilos bem diversos, de brasilidades à música pop. As noites de quarta, comandadas pelos DJs Jason Salles e King, lotam a casa com público fã de hip-hop.
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GIGANTE NO CENTRÃO - Grand Metrópole
O clube ainda não foi inaugurado oficialmente, mas já sedia diversas festas famosas, como a Sem Loção e a Gambiarra. O local, um híbrido de casa de shows e balada comandado por André Almada (dono de boates como a The Week), mantém a arquitetura de antigo cinema (fica na galeria Metrópole) e é enorme, com capacidade para mais de 2.500 pessoas. Banheiros em bom número, diversos bares e uma gigantesca área de fumantes no topo completam a impecável estrutura da casa. A próxima festa marcada para acontecer por lá é a Sem Loção, em 9/11.

Galeria Metrópole - av. São Luís, 189, centro, São Paulo, SP. Tel.: 3120-0613. 3.000 pessoas. Proibido para menores de 18 anos.

PARA POUCOS - Black Calavados
Com sede em Paris, o clube tem uma filial em Londres e, desde agosto, também em São Paulo. Trata-se de um clube privê, para público endinheirado (só é possível entrar com convite, que pode vir de um dos sócios ou de amigos deles). Algumas festas patrocinadas também costumam ocorrer na casa, que fica atrás do restaurante Candela (onde funcionou o 3p4), com entrada independente e sem placa na porta. Quem quiser conhecer o espaço deve torcer para que, logo mais, a balada comece a abrir para o público em geral.

R. Bandeira Paulista, 546, Itaim Bibi, zona oeste, São Paulo, SP. Tel. 0/xx/11/3078-0288 (restaurante Candela). Valet (R$ 15 e R$ 20).

DE ROUPA NOVA - Disco
Tradicional entre modelos, empresários e playboys, o clube ficou fechado por três meses e foi reaberto em setembro de cara nova. Uma reforma deu ares mais modernos à casa, cujo projeto original foi assinado por Isay Weinfeld. Agora, arquitetos "hypados" como Guto Requena trouxeram LEDs coloridos e o poderoso sistema de som Funktion One, um dos melhores. As noites permanecem fervidas como há 12 anos, quando o público formava verdadeiras "muvucas" para conseguir entrar no clubinho e curtir noitadas de house.
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