Neste fim de semana, as atrações da 17ª Parada do Orgulho LGBT, que será realizada no domingo (2), deixam a cidade de São Paulo num clima festeiro bem peculiar.
Repletas de turistas, as ruas ao redor da avenida Paulista e do centro ganham agito e outras cores e parecem, como em nenhuma outra época do ano, mais democráticas, já que a mistura de diversos públicos fica visível em muitos cafés, bares e "restôs".
Reunimos, a seguir, 15 locais instalados nessas áreas considerados "gay friendly", ou seja, que estão sempre de portas abertas para qualquer tipo de visitante, independente da sua orientação sexual.
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Bella Paulista - "point" certo do pós-balada
A "padoca" 24 horas está sempre cheia, principalmente nos horários próximos das refeições e depois das 4h, quando a galera que sai das baladas transforma o local num "after hours" regado a refrigerante e comidinhas. Dá para escolher entre salgados, pães recheados, bolos e doces, além de diversos sanduíches no forno a lenha. Nas mesas, reina a diversidade: grupos de amigos gays dividem espaço com casais héteros numa boa.
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Ritz - para ver e ser visto
Gays, artistas, héteros descolados e socialites são a clientela deste "restô". Cheio de espelhos na decoração e com mesinhas bem próximas, é daqueles lugares em que ficar de olho no movimento do grupinho sentado ao lado não é falta de educação. No fim, o local reúne mesmo tudo para facilitar a troca de olhares, portanto, capriche no modelito. O hit da cozinha são os bolinhos de arroz (R$ 17,95, com dez unidades), mas também oferece bons pratos, a exemplo do filé à milanesa com creme de espinafre (R$ 48,60), e hambúrgueres caprichados. Para beber, explore o menu de caipirinhas.
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Volt - drinques em alta voltagem
Desde 2009 no Baixo Augusta, o local, famoso pela sua simpática coleção de néons, passou um tempo fechado e voltou à ativa em setembro de 2012. Desde então, a proposta permanece a de abrigar uma baladinha com festas de pop e house regadas a drinques exclusivos, como o Neon (R$ 24), preparado com vodca, abacaxi e xarope de maçã verde. Para beliscar, empanadas (R$ 6 cada uma) e pastéis (R$ 23, com seis unidades) são algumas das comidinhas. Rapazes da moda, gays ultramodernos e moçoilas héteros bem arrumadas costumam dar pinta no bar.
R. Haddock Lobo, 40, Cerqueira César, centro, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/2936-4041. Qui a sáb.: a partir das 21h. Ingr.: R$ 30 (consumíveis).
Athenas Café - chopinho com os amigos
Concorridíssimas, as mesas na calçada da casa são o melhor lugar para saborear um chope observando o agito do Baixo Augusta. Nelas, turmas de gays e de héteros fazem o "esquenta" pré-balada ou simplesmente vão passar o tempo bebendo. Aberto até tarde, o local oferece alguns pratos gregos, mas são clássicos como os pastéis (R$ 11,50, com seis) que têm mais saída. Os sanduíches, como o de peito de frango, alface e bacon (R$ 20,30), vêm com batatas fritas bem grossas, num caprichado prato.
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Bar Igrejinha - "esquenta" animadíssimo
Descolado, o pequeno bar é boa dica para se fazer um "esquenta" animado antes de cair nas pistas. Um salão principal com mesinhas recebe os clientes, mas é na sala de dentro, com alguns sofás e banquinhos, que o clima esquenta: "indie" rock e música eletrônica em volume alto embalam turmas de gays e de héteros. Para beber, além da cerveja, há drinques especiais, como o Bênção (R$ 24), com vodca, campari, suco de laranja e lichia.
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Barão da Itararé - petiscagem boêmia
Numa esquina próxima do burburinho da boate A Lôca, o bar destoa dos vizinhos pés-sujos por conta do visual ajeitado. Repleto de rapazes gays, alguns casais héteros e meninas lésbicas, a casa é ideal para comer petiscos gostosos, a exemplo do bolinho de abóbora com carne-seca (R$ 22), da polenta frita com calabresa (R$ 24) e do sanduíche de queijo e presunto gratinado com molho branco (R$ 21). Uma novidade: tem cervejas em garrafa, como a Original, por R$ 5,90.
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Clube Flamingo Bar Espaço Gourmet - casinha despojada
O barzinho lembra um sobrado, com seus pequenos cômodos usados como "lounges" e duas áreas para os fumantes. Ao som de rock com pegada "indie", garotas lésbicas, rapazes "modernetes" e turmas de amigos héteros curtem um "esquenta" com boas cervejas artesanais, a exemplo das nacionais Ipa e Colorado. Se a fome bater, tem bolinho de arroz e bruschettas de tomate, mas os hambúrgueres costumam surpreender.
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Drosophyla - uma "vibe" intimista
Se alguém procura um local "diferentão", aqui é uma dica. Coleções de objetos bizarros do mundo inteiro e bichos de plástico adornam o ambiente, que conta com uma área coberta e um pátio com jabuticabeira e sofás. Costuma ficar cheio de casais héteros e gays durante a semana e, no "finde", o clima é mais agitado. O menu possui receitas da Polinésia e boas friturinhas, como o bolinho de camarão com Catupiry. Parar beber, caipirinhas.
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Exquisito! - cantinho latino
O cardápio do bar tem forte sotaque latino-americano, com bons pratos a exemplo do boliviano Lomo Saltado (R$ 44), uma espécie de chapa com iscas de filé-mignon flambadas com cebola, tomate e batatas fritas. Tem também quesadilha de frango com queijo de cabra e tacos de carne (R$ 31 cada um). Para beber, além de chope Heineken, oferece drinques clássicos e caipirinhas especiais.
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Lekitsch - pequeno e descolado
É um barzinho que ostenta uma decoração retrô com vinis, objetos coloridos e diversas bonecas, além de mesas com vista para a praça Roosevelt no andar superior. Jovens de vinte e poucos anos aparecem para beber informalmente com os amigos. Os bolinhos de arroz, com gorgonzola e parmesão, são saborosos (R$ 18, com dez unidades) e, para acompanhar, não hesite em provar a inusitada (e, acredite, refrescante) caipirinha de Yakult com limão e vodca.
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Bar da Dida - ao ar livre
O charme é a disposição das concorridas mesas, que ficam na calçada ao lado do bar, onde durante o dia funciona um salão de beleza. Ao ar livre, a melhor pedida é uma das enormes caipirinhas da casa, como a de uva com cachaça (R$ 16), doce na medida. Para comer, além de salgadinhos fritos, conta com sanduíches prensados na chapa, como o que leva queijo brie, geleia de pimenta e peito de peru (R$ 23).
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Mestiço - jantar badalado
Aos fins de semana, prepare-se para enfrentar a fila de espera da casa, sempre cheia de gays e grupos de amigos com mais de 35 anos. O menu da chef e proprietária Ina de Abreu prioriza receitas tailandesas e brasileiras, como o Parati, um namorado cozido com azeite de ervas, "velouté" (caldo leve) de pupunha e farofa de pistache.
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Obá - temperos calientes
Em uma casa colorida, com elementos de arte naïf e clima descontraído, encontram-se cozinhas de quatro países: Tailândia, México, Brasil e Itália. No menu destacam-se o Chu Chi Pla, peixe assado na folha de bananeira com de creme de coco e curry vermelho, e o o pad thai, um macarrão de arroz frito na "wok" com camarão. Em clima para lá de amistoso, famílias e gays trintões divedem os assentos no salão.
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Spot - drinques com "ferveção"
Badaladíssimo, está sempre cheio de socialites, gente da moda, famosos e gays. Enfrentar a fila de espera é um ritual quase obrigatório, já que a galera, sempre bem arrumada, inicia os trabalhos com taças de cosmopolitans e dry martínis. O cardápio, enxuto, tem massas, carnes e saladas (como a Bowl, com folhas, tomate, pistache, queijo grana padano e laranja). O hit é o penne com melão e presunto cru.
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Naïve Bar - reduto da galera "indie"
Sofás em dois pequenos cômodos informais ambientam a parte interna do bar, que também tem disputadas mesinhas na calçada. DJs tocam som "indie" (do rock a brasilidades) enquanto gays, modernos e turmas de amigos héteros bebem mojito em jarra e apreciam sanduíches no pão "bagel", como o de salmão defumado com cream cheese. Mas o público prefere mesmo as cervejas em garrafa de 600 ml.
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