Num grupo de amigos qualquer, sempre existe aquela pessoa que não gosta de drinques e prefere um litrão de cerveja. Foi pensando nisso que surgiu o Es.Trago, bar na Barra Funda, bairro paulistano que ficou badalado com uma explosão de restaurantes, bares e baladas.
O local é o primo com clima de boteco do Trago, bar localizado na mesma rua, a Souza Lima. A matriz, inaugurada em setembro de 2020, fica na esquina oposta do novo Es.Trago.
A diferença entre os dois endereços já é notada só de bater o olho. Enquanto o Trago tem a fachada toda pintada e rebocada, a nova casa, que abriu as portas em agosto deste ano, traz tijolos à mostra e estética mais industrial.
O que também distancia os dois, apesar da aproximação geográfica, é o público. "O Trago recebe o público de drinques, que senta no balcão e pede um sazerac. No Es.Trago, queremos atender pessoas que gostam de cerveja em garrafa de 600 ml", diz Rafaela Reis, responsável pelo marketing dos dois lugares.
Sem receitas complexas, a nova casa tenta passar a aura de botecão —mas com toques gourmet, sem perder a classe, como dita a moda moderninha dos bares do eixo entre Santa Cecilia e Barra Funda, ambos na região central da capital.
"A gente traz o mesmo ‘know-how’ para o Es.trago, mas com drinques mais populares", diz Reis. Muitos têm toques de brasileiros, como as batidas e a caipirinhas de limão com caju ou rapadura —o drinque autoral da casa custa R$ 32 e leva conhaque, xarope de rapadura, limão e bitter.
O ambiente interno é mais intimista, com mesas para encontros tranquilos ou happy hour com amigos num mesão. Do lado de fora, na calçada, mesinhas de madeira recebem aqueles que curtem tomar um arzinho ou fumar enquanto beberica cervejas.
Na área dos petiscos, a batata frita com pulled pork, carne de porco desfiada, custa R$ 38. Outra entrada é o croquete de costela —cinco unidades saem a R$ 35.
A casa serve também pratos, como bife com batata sautée, que custa R$ 55. "A diferença está nas comidas também, com opções mais rápidas e aperitivos. É o contrário do Trago, que tem culinária italiana, mais sofisticada", afirma Reis. "Um bar não compete com o outro."
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