O restaurante Metta, aberto em agosto no Itaim, diz apoiar-se em três pilares: produtos frescos, saudáveis e minimamente processados. Trata-se de um tripé atraente, portanto, num cenário em que há uma demanda crescente por esse tipo de alimentação —ainda que haja contradições no conceito, como servir refrigerante, por exemplo.
Resultado: casa lotada de executivos da região no almoço, único serviço que faz ao dia. Bem, por um lado, é um sucesso, por outro, causa incômodo a quem quer fazer dali um espaço para uma refeição mais alongada e não comercial.
Sua estrutura coloca no centro das atenções um bar de saladas, do qual funcionárias ainda sem agilidade atendem um a um, a esperar numa fila exaustiva.
Ali ficam expostas folhas verdes viçosas, legumes, queijos, cogumelos, frutas e grãos misturados em uma tigela e regados com diferentes molhos —salta o que combina mostarda e mel com equilíbrio.
Pode-se servir à vontade por R$ 34,50 e pedir itens complementares pagos à parte. A torta de frango é integral, de crosta delicada e cremosa por dentro (R$ 19). Uma alternativa mais confortável é pedir saladas já montadas à la carte —há boa variedade, são robustas e bem temperadas.
Do cardápio, também cativa o estrogonofe, que leva no preparo “creme de leite light e ketchup zero açúcar”, segundo informa a casa. Chega à mesa guarnecido de um mix de arrozes (vermelho, integral, negro e cateto) e palha de batata-doce —fininha e crocante (R$ 42).
Das sobremesas, o brigadeiro de colher (R$ 9,50), cuja receita leva “adoçantes naturais”, deve em consistência, meio gelatinosa.
Aberto pela manhã, o Metta atende, ainda, um público em busca de café, além de sucos naturais, ovos e torradas.
Uma fatia de pão da padaria St. Chico, que desenvolve um trabalho competente nas vizinhanças do largo da Batata, recebe uma pasta de amendoim e banana fresca —estas maçaricadas com açúcar demerara (R$ 24).
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