Saiba como funciona o novo restaurante de Alex Atala, o Nóix, exclusivo para o delivery

Cardápio altamente rotativo tem mix de referências nacionais e internacionais

São Paulo

Um dos nomes mais conhecidos da gastronomia brasileira, o chef Alex Atala acaba de lançar um novo restaurante em São Paulo —o Nóix, que começou a funcionar na última quinta-feira (3).

Apesar de trazer a grife de Atala e do Grupo D.O.M., a nova casa está bem longe da alta gastronomia. É, na verdade, uma dark kitchen, ou seja, uma cozinha que funciona exclusivamente para entrega. A ideia do menu é oferecer comidinhas pensadas especialmente para a viagem, com conceito criado para o delivery.

Acessível pelo aplicativo Rappi, a operação está concentrada na cozinha do Dalva e Dito, restaurante de Atala que fica na região dos Jardins, na zona oeste de São Paulo. O conceito e os pratos foram desenvolvidos pelo chef ao lado de Caio Costa e Rubens Salfer, também do Grupo D.O.M.

Conceito, aliás, sobra no Nóix. O cardápio de estreia é um passeio por referências e sabores —há um tanto de México, um pezinho na China, outro no Japão. O Brasil, principal marca da cozinha de Atala, também está ali, mas aparece pouco. Pelo penos neste momento

A ideia é que o cardápio seja mutável. Se hoje tem guacamole, pode ser que, na semana que vem, seja oferecido baba ghanoush. Lamen em um dia, uma macarronada em outro. E por aí vai.

“Nossa regra número um é a liberdade. Seremos ecléticos e vamos brincar com o cardápio: dos ingredientes à identidade visual", definiu Atala no comunicado à imprensa. A parte visual é assinada pela designer portuguesa Mariana Malhão.

Atualmente, enquanto o menu não mudar, a carta traz duas saladas —a que leva o nome da casa, por exemplo, combina alface americana, rúcula, frango frito, picles de cebola roxa, coentro e amendoim e custa R$ 34.

Preços que não são exorbitantes são outra característica. Entre os belisquetes, está o mexicano guacamole (R$ 24), que pode ser acompanhado de totopos (R$ 8), chile (R$ 16), sour cream (R$ 10) e de chicharrones, espécie de torresmo, com caramelo da pimenta amazônica baniwa (R$ 8).

Também aparecem duas versões do bao, o pãozinho asiático feito no vapor. Um tem quê de brasilidade, recheado de cupim braseado e combinado à maionese de wasabi (R$ 18). Outro traz salada de ovos e cogumelos (R$ 16).

A etapa principal sugere o japonês lamen de caldo de porco (R$ 42), além de um sanduíche de frango frito (R$ 24).

Para finalizar, finalmente chegamos ao Brasil —o brigadeiro de colher com paçoca custa R$ 12.

Leia aqui a avaliação do novo restaurante feita por jornalistas da Folha.

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