Veja onde comer cuscuz nordestino em SP, do café da manhã ao jantar refinado

Versátil, ingrediente pode ser combinado a frutos do mar, legumes ou se transformar em farofa

-
São Paulo

De origem africana e natureza versátil, o cuscuz nordestino vem pipocando em criações que vão do café da manhã ao jantar em restaurantes da capital paulista.

Como já anuncia o nome, é o protagonista do Cuscuz da Irina, que abriu há menos de um ano na Vila Madalena, região oeste da cidade. Ali, a ex-Masterchef Irina Cordeiro, nascida no Rio Grande do Norte, serve o ingrediente em preparos mais tradicionais (cuscuz embebido de leite e manteiga de garrafa, consumido no Nordeste no café), e também misturado a elementos como picles de maxixe.

Cuscuz farofado leva manteiga de garrafa, cebola roxa, cebolinha e tomate
Cuscuz farofado leva manteiga de garrafa, cebola roxa, cebolinha e tomate do restaiurante Cuscuz da Irina - Divulgação

No requintado Priceless, comandado pelo paraibano Onildo Rocha no rooftop do shopping Light, é servido com creme de cenoura e delicados legumes. Já a Casa Tucupi, na Vila Mariana, restaurante de bandeira acreana, lembra que o cuscuz tem espaço na mesa de outros estados do país.

Veja a seguir onde provar receitas de diferentes propostas, que têm o cuscuz como base.

Botanista
O restaurante com cardápio cheio de brasilidades tem três opções de cuscuz nordestino disponíveis no café da manhã, almoço e lanche da tarde. Entre as mais pedidas está o cuscuz veg, com flocão de milho com tomate fresco e granola salgada (R$ 16). Outra opção é o picadinho de carne, que acompanha farofa feita de cuscuz e arroz (R$ 40).
Rua Bento Freitas, 290, Centro. Ter. 12h às 16h, qua a sex. 9h às 16h, sáb. e dom. 9h às 17h. @abotanista


Casa Tucupi
Instalado na Vila Mariana, é um espaço multiuso que costuma receber exposições de arte e onde funciona uma escola de joalheria. A casa, comandada pela chef Amanda Vasconcelos, traz pratos típicos do Acre, onde nasceu a cozinheira. O baixaria leva cuscuz de milho, carne moída, salada de tomate e ovo frito com gema mole (R$ 38).
R. Mj. Maragliano, 74, Vila Mariana, tel. 94241-2776. 30 lugares. Qui.: 16h30 às 22h. Sáb. e dom.: 12h30 às 20h. @casatucupi


Cuia
A casa liderada pela chef Bel Coelho usa em suas receitas flocão de milho, base para o cuscuz nordestino, que vem da Cooperativa Agropecuária Mista Regional de Irecê (Copirecê), no sertão da Bahia. O restaurante, aos pés do Copan e anexo à livraria Megafauna, serve durante todo o dia o cuscuz com creme de queijo artesanal Quina, chips de batata-doce e ovo frito (R$ 36).
Edifício Copan - av. Ipiranga, 200, loja 48, República, região central. Seg. a sex., das 12h às 19h . @cuia_restaurante

Cuscuz de milho com creme de queijo Mandala, chips de batata doce e ovo frito, do Cuia Café
Cuscuz de milho com creme de queijo Mandala, chips de batata doce e ovo frito, do Cuia Café - Raphael Criscuolo/Divulgação

Cuscuz da Irina
Comandada pela ex-Masterchef Irina Cordeiro, serve o cuscuz nordestino com acompanhamentos tradicionais que ela aprendeu com a avó —mas que ganham ares moderninhos na mão da cozinheira. Se passar na hora do brunch, uma boa pedida é o sucrilhos nordestino, que leva apenas leite e manteiga de garrafa (R$ 17). Para matar a fome, vá de sertão, que leva o flocão de milho com carne de sol na nata, queijo-coalho, salada de feijão-fradinho, coentro e manteiga de garrafa (R$ 58).
R. Ipero, 47, Vila Madalena, região oeste. Seg. a sáb., das 9h às 17h @cuscuzdairina

Prato servido no restaurante Cuscuz da Irina, na Vila Madalena
Prato servido no restaurante Cuscuz da Irina, na Vila Madalena - Divulgação

Cuscuzlícia
Na Vila Clementino, o Cuscuzlícia começou como delivery em 2019 e ganhou endereço fixo em 2021. Entre os diferentes pratos à base de cuscuz nordestino, o arretado leva carne de sol, queijo-coalho e requeijão cremoso (R$ 32,90). Já o pra lamber os beiços leva camarão ao molho de leite de coco (R$ 39,90). Os preços dos pratos variam no delivery.
R. Primeiro de Janeiro, 425, Vila Clementino, região sul, @cuscuzlicia. Seg. a sáb., das 8h30 às 22h


Dona Canô
O restaurante de cozinha brasileira em Perdizes serve flocão de milho refogado na cebola roxa, tomate e salsão e queijo-coalho como acompanhamento para sete opções de pratos principais, que custam a partir de R$ 51,90.
R. Dr. Candido Espinheira, 643, Perdizes, região oeste, tel. (11) 3862-1307, @donacanorestaurante


Jesuíno Brilhante
Traz receitas típicas da cozinha sertaneja do Rio Grande do Norte. Lá, o cuscuz é servido em forma de farofa, bem soltinho e temperado com manteiga de garrafa, e pode acompanhar a carne de sol na nata com feijão-de-corda (a partir de R$ 44).
R. Arruda Alvim, 180, Pinheiros, região oeste. Seg. a sex., das 12h às 15h; sáb., das 12h às 16h
@jesuinobrilhante


Mocotó
A nova unidade do Mocotó, recém-inaugurada na Vila Leopoldina, carrega as raízes
nordestinas típicas dos restaurantes liderados pelo chef Rodrigo Oliveira, de família pernambucana. Como principal, peça o do sertão, que leva arroz, feijão-de-corda, cuscuz e carne-seca na nata (R$ 44,90).
R. Aroaba, 333, Vila Leopoldina, região oeste, @mocotorestaurante. Ter. a dom., das 12h às 16h. @mocotorestaurante


Preto Cozinha
Inaugurado no ano passado em uma rua badalada de Pinheiros, a cozinha é comandada pelo chef soteropolitano Rodrigo Freire. O endereço, que carrega o apelido de infância de Rodrigo, traz o cuscuz de milho para compartilhar entre quatro pessoas. Ele serve de base para um prato que leva lula, polvo, camarão, mexilhão, cavaquinha, mix de minilegumes na brasa e mandioca frita (R$ 367).
R. Fradique Coutinho, 276, Pinheiros, região oeste. Seg., qua. e qui., das 12h às 23h; sex. e sáb., das 12h à 1h; dom., das 12h às 18h. @preto.cozinha


Priceless
Localizado na região central de São Paulo em espaço com vista para o Theatro Municipal, é comandado pelo chef paraibano Onildo Rocha. Lá, o cuscuz nordestino é preparado na cuscuzeira, feito pela Dona Nevinha, uma artesã da Paraíba, e leva creme de cenoura, legumes e vinagrete de feijão-fradinho (R$ 59).
Shopping Light - r. Formosa, 157, Centro, @espaçopriceless

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem

Últimas

Ver mais