Os brasileiros que gastam seu dinheiro em Miami no shopping Bal Harbour estão familiarizados com o restaurante Makoto. O shopping Cidade Jardim, também luxuoso, mais vazio e com agitada oferta gastronômica, tornou-se no final do ano uma opção para quem quiser conhecer a boa cozinha do japonês Makoto Okuwa em São Paulo.
No Brasil, Okuwa, que vive nos Estados Unidos desde os 25 anos e abriu o restaurante homônimo em 2011, conta com uma equipe chefiada pelos chefs Stefano Bignotti (hotel Unique e Loup) e Emerson Kim (rede Nobu na Europa). Aplicados, eles já conseguem expor aqui o essencial da cozinha servida na matriz, num caminho promissor.
Ampliando o espaço de restaurantes do shopping, o Makoto fica no andar térreo, em uma área fechada que transborda para o saguão. Como na matriz (e nas filiais de Panamá e México), o menu não se limita aos sushis (que são bem competentes, com boa variedade —como carapau, ovas de salmão, toro de atum, entre R$ 18 e R$ 60, a dupla), chamando a atenção para pratos mais autorais.
Nos crus, há o hamachi ponzu (lâminas de olhete em molho cítrico de yuzu e jalapeño, R$ 33), e uma versão de sushi com arroz frito (crispy rice, com batido picante de salmão ou atum, R$ 29 a dupla).
A famosa couve-flor inteira é vistosa mas tem um molho enjoativo (creme de queijo feta, tofu, shissô e maionese japonesa, R$ 29). Já algumas robatas vêm em lindas minichurrasqueiras de cerâmica com carvão —como a de fraldinha com purê de avocado e gengibre (R$ 120).
Outras especialidades famosas: o Kobe Hot Stone, lâminas de carne de wagyu que o cliente aquece em bela peça de pedra vulcânica quente, com molho de gergelim (R$ 59); e o frosty kobe fried rice (arroz frito na wok com vegetais, foie gras, carne bovina e ovo caipira com gema mole, R$ 75).
Ao final, para refrescar o paladar, uma sugestão é o fruit Toban Yaki com ganache de chocolate branco e maracujá, crumble de canela, marshmallow, frutas e sorbet de manga (R$ 26).
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