No mês do orgulho LGBTQIA+, veja cinco bares para conhecer em São Paulo

Lista tem novidade na Vila Madalena, bar com discotecagem e espaço com transformação drag

São Paulo

Com a abertura do Bandeira Bandeira, novo bar LGBTQIA+ na Barra Funda, marcada para a próxima quarta (15), as comemorações do mês do orgulho já pipocam na agenda paulistana. E há diversos, literalmente, outros estabelecimentos na mesma pegada na capital paulista.

São espaços que vão desde o Das, oficialmente voltado para as letras LBTQ da sigla, que tem drinques elaborados e até uma livraria especializada, até o Bar da Bete, boteco na Santa Cecília que funciona até altas horas e se tornou reduto de forma mais espontânea.

A lista também inclui novidades como o Auê, na Consolação, que tem agenda com discotecagem, e o Torneira, com equipe formada integralmente por pessoas trans e não binárias. Confira, abaixo, como conhecer esses espaços.

Auê
A mistura de bar, restaurante e balada foi inaugurada no finzinho de 2021 em um casarão antigo e já se transformou em um dos redutos LGBTQIA+ da noite paulistana. Ao som de uma programação variada de DJs —que inclui nomes como Vermelho—, quem for conhecer pode bebericar drinques como o Paranauê, por R$ 27, que leva cachaça, licor de laranja, bitter de laranja e maracujá, e degustar comidinhas como o buraco quente, que sai por R$ 29.
R. Barbosa Rodrigues, 46, Consolação, tel. (11) 91481-7303. Instagram @aue.sp


Bar da Bete
O bar sem frescura comandado pela famosa Bete já é conhecido ponto de encontro LGBTQIA+ paulistano há alguns anos. Diariamente, a casa avisa no perfil do Instagram o horário em que irá abrir, o que costuma ocorrer já tarde da noite. Por lá, a dica é ir na cervejinha mesmo –e, se quiser, pode desembolsar alguns reais para escolher músicas para serem tocadas na jukebox, que dá o tom da noite.
R. das Palmeiras, 47, Vila Buarque, região central, tel. (11)3661-8206. Instagram @bar_da_bete


Casa Fluida
O espaço inaugurado há pouco menos de um ano é uma mistura de centro cultural e fervinho noturno. Por lá, exposições de artes visuais, um ateliê e shows de drag queens dividem o espaço com comes e bebes –como o drinque que leva o nome da casa, servido por R$ 32, e feito com campari, cointreau, hibisco, pêssego e espumante. A casa também oferece a Experiência Drag, na qual Mahina Starlight faz transformações pagas nos visitantes, desde maquiagem e peruca até a montação completa, com direito a dublagem de músicas, o lipsync, no palco da casa.
R. Bela Cintra, 569, Bela Vista. Instagram @casafluida


Das
O bar direcionado às letras LBTQ da sigla funciona em um espaço pequeno aconchegante na Vila Buarque –e também é sede da Livraria Pulsa, dedicada exclusivamente à temática e autoria LGBTQIA+. Das mãos da bartender Nina Veloso saem drinques como o Quentudas, nome carinhoso para o clássico quentão, e o Karirinho –que mistura Kariri com mel, limão e bitter de especiarias. Ambos custam R$ 15 e fazem parte do especial junino e de inverno da casa, que também inclui quitutes como o buraco quente de carne ou vegano, vendido por R$ 19. Às quartas, o espaço ainda escolhe um coquetel para a promoção em que dois saem pelo preço de um.
R. Fortunato, 133, Vila Buarque, região central, Instagram @bar.das.sp


Torneira
O local na Vila Madalena abriu as portas no fim do ano passado sob o mote "um bar de todes para todes" e a proposta de mudar o mundo cervejeiro —mais habitado por pessoas heterossexuais e cisgênero, segundo a organização. Com equipe formada por pessoas trans e não binárias, a casa tem, no cardápio, cervejas locais e drinques como o Me Lambe, feito com bourbon, cachaça, xarope de melancia, limão e água com gás, que custa R$ 29.
R. Inácio Pereira da Rocha, 121, Vila Madalena, região oeste, Instagram @torneira_bar

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