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Pilotado por Felipe Massa, Beefbar finalmente abre as portas em São Paulo

Atrapalhada pela pandemia, estreia da filial paulistana da rede de Mônaco atrasou seis meses

São Paulo

Mônaco não é exatamente conhecida pela gastronomia. Mas a filial de uma rede criada no pequeno destino do Mediterrâneo foi aberta em São Paulo na última quinta-feira (18).

O restaurante Beefbar tem hoje 11 endereços espalhados pelo mundo e chegou aos Jardins por causa de um dos principais atrativos do principado —a corrida de Fórmula 1. Um dos nomes por trás da casa paulistana é o piloto Felipe Massa.

"Sempre fui apaixonado pelo Beefbar", conta Massa em conversa ao telefone. "Tínhamos vontade de trazer um restaurante para o Brasil, mas queria que fosse uma coisa diferente. No começo do ano passado, a gente foi comer lá e eles estavam com um conceito novo, com um menu mais internacional, de street food [comida de rua]. Foi então que falamos 'agora sim é o restaurante certo para levar para São Paulo."

Para a abertura, os irmãos Massa também trouxeram para a sociedade o empresário e amigo da família Ruly Vieira e o italiano Riccardo Giraudi, dono da marca Beefbar.

Da decisão de trazer a rede para cá até a inauguração, passaram-se quase dois anos. A estreia estava marcada para o dia 20 de março. Atrapalhada pela pandemia, ficou para 18 de setembro. "Apesar de os restaurantes estarem liberados desde o começo de julho, a gente esperou mais um tempo para abrir", explica Dudu.

Mesmo com o atraso, a casa está cheia. "Já estamos com reservas esgotadas para o jantar deste fim de semana", ele fala. O ambiente elegante, coroado com um bar de mármore e embalado por uma trilha sonora animada, parece parece atrair o público afoito para sair de casa. O Guia esteve lá na noite de sexta-feira (19) e encontrou a casa cheia —bem cheia, aliás. "Nós diminuímos a capacidade do salão, tiramos umas quatro mesas. Uma delas está na sala de casa, inclusive", fala Dudu.

A cozinha é semelhante à da matriz, com destaque para as carnes nobres. A seção de pratos para compartilhar traz influências de várias culinárias —há o guioza recheado de wagyu Kagoshima A5 (R$ 29); o ceviche de peixe branco, framboesa fresca, avocado e quinoa (R$ 36); e os tacos de carne denver angus (R$ 29), por exemplo. Dos acompanhamentos, o purê de batata ganha várias versões—a clássica sai por R$ 19; a com trufas negras, por R$ 39.

Já a coquetelaria é nacional. Assinada por Fabio La Pietra (SubAstor), é executada por Kah Ioshy, traz boas receitas autorais, como o Victorian Mule, com vodca, vermute Capano Bianco, sherbet (uma espécie de sorvete) de abacaxi e hortelã e espuma de matcha (R$ 30).

Beefbar SP

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