Como pedir 20 clássicos de SP por delivery, do sanduíche do Estadão ao bauru do Ponto Chic

Para comemorar os 467 anos da cidade, saiba mais sobre receitas icônicas da capital

Coxinha do Veloso é uma das mais famosas da capital paulista

Coxinha do Veloso é uma das mais famosas da capital paulista Keiny Andrade/Folhapress

-
São Paulo

Dizem que um clássico é aquilo que nunca muda e segue sempre o mesmo modelo. Mas a quarentena fez muita unanimidade de São Paulo precisar se reinventar —ao menos na cozinha.

Na última sexta, dia 22, a capital teve o plano de quarentena endurecido. Restaurantes podem funcionar com restrições até as 20h nos dias de semana. Depois disso, até as 6h da manhã seguinte, são impedidos de receber clientes. Bares não poderão abrir as portas.

Aos fins de semana, os lugares também estarão fechados como medida de prevenção contra a pandemia. A solução foi apostar no delivery.

Mesmo receitas que se tornaram famosas e até viraram pontos turísticos de São Paulo, ajudando a contar seus 467 anos, tiveram de turbinar suas versões para entrega ou retirada. A seguir, conheça 20 desses clássicos e como pedir cada um para comer em casa.

Arais do Carlinhos
A fim de uma esfiha, mas só com pão sírio à mão, o armênio Missak Yaroussalian improvisou um sanduíche recheado com cafta, preparado na grelha. E gostou. Conhecido como Carlinhos, o cozinheiro passou a distribuir o lanche para a clientela do restaurante que tocava no Pari, na região central, desde 1971. O público também embarcou na ideia. Hoje, o arais tem até casa própria, batizada de Arais do Carlinhos, com versões da receita a partir de R$ 14.
R. Carlos Weber, 275, Vila Leopoldina. Delivery p/ tel. (11) 3645-1124 ou (11) WhatsApp 97640-3263, iFood ou Rappi, de ter. a dom.: 18h às 22h

Prato Arais, entrada tradicional do restaurante Carlinhos
Prato Arais, entrada tradicional do restaurante Carlinhos - Rogerio Canella/Folhapress

Bauru do Ponto Chic
Está enganado quem pensa que o bauru já nasceu composto por presunto, queijo e tomate, como normalmente é encontrado por aí e como ficou conhecido. Criado em 1937 no balcão do Ponto Chic, no largo do Paissandu, por um cliente da cidade do interior paulista, o sanduíche surgiu como uma combinação de rosbife, tomate, pepino em conserva e uma mistura de quatro queijos fundidos em banho-maria, tudo acomodado no pão francês —formato em que ainda é servido por lá. Não demorou para virar o principal produto da casa, que faz cem anos em 2022. O sanduba custa R$ 28,90, mas nesta segunda, dia 25, sai por R$ 21,90 —apenas no delivery.
Lgo. Paissandu, 27, região central, tel. (11) 3222-6528. Seg. a sex.: 12h às 18h. Delivery p/ tel. (11) 3222-6528, iFood ou Uber Eats, de seg. a dom.: 12h às 23h


Beirute do Frevo
É verdade que o Frevo não criou o beirute. Mas é inegável que a casa e suas variações para o sanduíche tornaram a receita famosa em São Paulo. A forma clássica, que compõe o cardápio da lanchonete desde a sua inauguração, em 1956, é uma versão do tradicional bauru ao estilo do Ponto Chic (saiba mais acima), mas preparada no pão sírio e com um diferencial —a ida ao forno. As opções foram crescendo de acordo com as vontades e sugestões da clientela, a ponto de o menu trazer hoje 17 opções para o recheio, incluindo uma vegetariana (a partir de R$ 28,60) e uma com carpaccio (a partir de R$ 30).
R. Oscar Freire, 588, Cerqueira César, região oeste. Seg. a sex.: 11h45 às 20h. Delivery via iFood, de seg. a dom.: 11h45 às 23h30


Bolovo do Boca de Ouro
Apesar do sucesso nos botecos paulistanos , a origem deste salgado feito com ovo e carne moída atravessa o oceano e chega ao Reino Unido, onde é conhecido como scotch egg. Com o passar dos anos, rompeu o limite das estufas e alcançou bares mais moderninhos, que incrementaram a receita ou a aproximaram da original, sem a massa. Uma das autoridades no quesito é o bar Boca de Ouro. O salão está fechado por causa do Plano São Paulo, que rege a quarentena no estado, mas o bolovo (R$ 16) continua no delivery —e chega com a gema do ovo levemente mole, a carne rosada e suculenta, a casquinha crocante e um molho rosé levemente apimentado para completar.
R. Con. Eugênio Leite, 1.121, Pinheiros, região oeste. Delivery p/ tel. (11) 4371-3933 (também WhatsApp), via iFood ou Rappi, de ter. a sáb.: 18h às 22h. Oferece retirada no local

Bolovo do bar Boca de Ouro
Bolovo do bar Boca de Ouro - Pablo Lobo/Divulgação

Caju Amigo do Jiquitaia
O cultivo do caju não é comum em São Paulo, mas nasceu na cidade um dos drinques que mais valorizam o ingrediente, chamado de caju amigo. A criação é de 1974 e de autoria do barman Guilhermino Ribeiro dos Santos, do bar Pandoro, fechado em 2011. O nome veio depois de tanto pedirem “um caju, amigo”. Agora, é possível encontrar releituras em outros pontos da cidade, caso do Jiquitaia. O restaurante serve o coquetel no local ou no serviço de delivery, em versão engarrafada. Por ali, a receita leva cachaça, compota e suco de caju natural, além de limão, e custa R$ 27.
R. Cel. Oscar Porto, 808, Paraíso, região sul, tel. (11) 3051-5638. Ter. a sex.: 12h às 15h. Delivery via Rappi. Seg. a sex.: 18h às 21h. Sáb. e dom.: 12h às 21h


Cannoli da tradicional doceria italiana Di Cunto
Cannoli da tradicional doceria italiana Di Cunto - Divulgação

Cannoli da Di Cunto
Clássica casa do famoso reduto italiano em São Paulo, a Mooca, a Di Cunto funciona desde 1935 e virou referência na produção de doces típicos trazidos para o Brasil pelos imigrantes. Uma das estrelas são os cannoli (R$ 13 a unidade), os canudos de massa crocante e sequinha recheados por cremes de sabores variados. O mais tradicional é o de creme, que vem com recheio generoso. Para quem é fã de comidas bem açucaradas, a dica é a versão com doce de leite.
R. Borges de Figueiredo, 61/103, Mooca, região leste, tel. (11) 2081-7100. Encomendas p/ dicunto.com.br ou p/ WhatsApp (11) 99656-2332. Delivery via iFood, de ter. a dom.: 10h às 18h


Chope do Bar Brahma
Copo e temperatura apropriados, três dedos de colarinho e uma equipe específica para tirar a bebida e servir —isso faz parte da receita dos 50 mil chopes que saem a cada mês do balcão do bar e transformam o pedido em um clássico paulistano. A aura de atração turística é composta ainda por 72 anos de história, localização na esquina da Ipiranga com a São João, imortalizada por Caetano Veloso, além de boa programação musical e gastronomia de boteco. “Antes de abrir o cardápio, o público já chega pedindo um chope”, conta Alex Martins, gerente do local. No salão, as bebidas custam R$ 9,99. Se a ideia é não sair de casa, a opção é o growler (R$ 35 o litro), que conserva gás e temperatura.
Av. São João, 677, região central, tel. (11) 2039-1250. Seg. a sex.: 12h às 20h. Delivery via deliverybarbrahma.deliveryem.casa, WhatsApp (11) 94746-4866, iFood, Rappi ou Uber Eats, de ter. a dom.: 17h30 à 1h. Oferece retirada no local


Coxa creme da Padaria Santa Tereza
A iguaria de origem portuguesa está entre as receitas mais populares da Padaria Santa Tereza, a mais antiga do Brasil em funcionamento. Inaugurada em 1872, a casa fica na praça João Mendes, vizinha ao cinquentenário sebo do Messias, atrás da catedral da Sé. O quitute, que custa R$ 8,80, consiste em uma coxa de frango com osso, coberta por um creme e depois frita. O preparo é mantido em segredo e é uma das receitas mais bem guardadas de São Paulo.
Pça. Dr. João Mendes, 150, Sé, região central, tel. (11) 3111-1030. Seg. a sex.: 6h às 20h. Delivery via iFood, de seg. a sex.: 6h às 20h; sáb.: 6h às 18h; dom.: 8h às 16h. Oferece retirada no local

A a coxa-creme da padaria Santa Tereza
A a coxa-creme da padaria Santa Tereza - Divulgação

Coxinha do Veloso
Antes da pandemia, cerca de 40 mil coxinhas por mês saíam da cozinha do bar. A versão da receita foi criada ali mesmo, logo depois do nascimento da casa, em 2005. Uma equipe faz o preparo diário, sem precisar congelar os salgados, o que é um dos segredos para o gosto de coxinha de avó. Para seguir à risca a tradição e manter o sabor, o bar descartou o delivery na quarentena —elas só podem ser retiradas ou comidas lá, a um preço de R$ 5,50 cada uma (ou R$ 33 o pacote com seis). Para molhar a boca, a melhor pedida é a caipirinha de três limões (R$ 20), que se tornou outro clássico da casa.
R. Conceição Veloso, 54, Vila Mariana, região sul, s/tel. Ter. a sex.: 16h às 20h. Oferece retirada no local (seg., dia 25, e ter. a dom.: 16h às 22h)


Dadinho de tapioca do Mocotó
A origem da tapioca é atribuída ao litoral pernambucano de Olinda no século 16 — mas foi em São Paulo que a goma de mandioca se transformou num petisco frito, com adição de leite e queijo de coalho para ganhar a forma de um cubinho. Se hoje não é difícil encontrar um cardápio que não tenha o quitute, agradeça ao chef Rodrigo Oliveira, do Mocotó, criador da receita. Por ali, os dadinhos chegam crocantes por fora e macios por dentro, sempre acompanhados de um molho de pimenta agridoce (R$ 28,90 com 12).
Av. Nossa Senhora do Loreto, 1.100, Vila Medeiros, região norte, tel. (11) 2951-3056. Seg. a sex.: 12h às 20h. Delivery via iFood. Reserva p/ mocoto.com.br


Dogão com purê do Black Dog
Tão polêmica quanto a mania carioca de usar ketchup na pizza, a introdução paulistana do purê de batata no cachorro-quente deixa os puristas do pão e salsicha de cabelos em pé. Mas a gastronomia paulistana não costuma ver limites no lanche, criando combinações que vão do podrão ao gourmet. Uma dica para explorar os dois extremos é o Black Dog, que permite 16 ingredientes no sanduíche (entre R$ 9 e R$ 28).
R. Coelho Lisboa, 363, Cidade Mãe do Céu, região leste, tel. (11) 3854-6740. Somente delivery p/ tel. ou via iFood, Rappi ou Uber Eats, de seg. e ter.: 11h30 às 23h; qua. e qui.: 11h30 às 23h30; sex. e sáb.: 11h30 à 1h; dom.: 18h às 23h30. Oferece retirada no local


Média e pão na chapa da Bella Paulista
Apesar de ter sido o carioca Noel Rosa quem registrou na música “Conversa de Botequim” o amor pelo combo café com leite e pão na chapa, a cena é a rotina dos paulistanos. Na canção, o compositor pede que o garçom se apresse em trazer “uma boa média que não seja requentada” e “um pão bem quente com manteiga à beça”. Na padaria Bella Paulista, a combinação pão na chapa (R$ 3,90) e média (R$ 8), que ajuda a pôr muita gente de pé pela manhã, é servida 24 horas por dia.
R. Haddock Lobo, 354, Cerqueira César, região oeste, tels. (11) 3129-8340, (11) 3214-3347. Seg. a sex.: 6h às 20h. Delivery p/ tel, iFood ou via app Bella Paulista (seg. a dom.: 24 horas)


Mil-folhas da Confeitaria Dama
Clássico da confeitaria francesa, o doce consiste em camadas de massa folhada e crème pâtissière, à base de leite, açúcar, gemas e baunilha. Em São Paulo, a Confeitaria Dama é uma das principais responsáveis por divulgar o quitute, exibido nas vitrines com destaque por ser o xodó da casa. Lá, o mil-folhas é servido na versão tradicional, com creme de baunilha, e também com recheio de doce de leite, numa receita que combina sabores franceses e brasileiros (R$ 18,50, cada uma).
R. Ferreira de Araújo, 376, Pinheiros, região oeste, tel. (11) 5182-5088. Seg. a sex.: 8h30 às 19h. Delivery via iFood, Goomer e WhatsApp (11) 97095-3888. Oferece retirada no local


Parmigiana do Jhony’s
Apesar do nome, o bife à parmigiana, é criação brasileira —mas com grande influência italiana, é claro. Uma das opções mais famosas do centro da capital é a do Jhony’s, que tem unidades espalhadas pelo bairro de Santa Cecília. Com opções de frango, contrafilé, filé-mignon, peixe e berinjela e preços que partem de R$ 50,50, o prato de chega à mesa com uma quantidade generosa de mozarela regada com molho de tomate, além de acompanhar arroz e fritas. A dica é pedir o prato individual, que serve tranquilamente duas pessoas.
R. Canuto do Val, 241, Vila Buarque, região central, tel. (11) 3825-1414. Seg. a sex.: 8h às 20h. Delivery via iFood, Uber Eats e Whatsapp (11) 98847-8739


Pastel da Maria
Ir à feira comer pastel poderia estar no hino de São Paulo —ao menos antes da pandemia. O Pastel da Maria, que em 2009 venceu o título de melhor de São Paulo num concurso realizado pela prefeitura, é reconhecido por ser sequinho e crocante. O salgado pode ser encontrado em seis feiras pela cidade, incluindo a tradicional do Pacaembu. As barraquinhas servem os sabores tradicionais, mas também alguns mais diferentes, como o Da Japa, que inclui na receita shimeji e shiitake e custa R$ 8. Até a conclusão desta edição, a casa não havia confirmado o funcionamento presencial a partir do dia 26.
Feira do Pacaembu - pça. Charles Miller, ter., qui. e sex.: 7h às 14h30. Pastelaria: r. Fradique Coutinho, 580, Pinheiros, tel. (11) 2373-7071. Seg. a sex.: 11h às 20h


Pizza da Castelões
Quase centenária, a pizzaria mais antiga da capital paulista mantém os segredos da cozinha passados de geração para geração. Quando surgiu, em 1924, era comandada por uma dupla de imigrantes italianos que serviam receitas com massas preparadas ao estilo de Nápoles, com fermentação lenta e bordas mais altas. O maior sucesso leva linguiça calabresa feita artesanalmente na pizzaria, mozarela e molho de tomate. A criação foi batizada com o nome da casa, Castelões, e custa R$ 98. De tão icônica, a receita se espalhou e ganha esse nome até na concorrência.
R. Jairo Góis, 126, Brás, região leste, tel. (11) 3229-0542. Delivery via iFood, de ter. a dom.: 18h às 24h

A pizzaria Castelões por é a mais antiga da capital, em funcionamento desde 1924
A pizzaria Castelões por é a mais antiga da capital, em funcionamento desde 1924 - Ronny Santos/Folhapress

Sanduíche de mortadela do Bar do Mané, no mercadão
Talvez o mais famoso dos lanches da capital, o sanduíche de mortadela se tornou parada quase obrigatória numa visita ao Mercadão. São várias as lojas que vendem a receita, mas a clássica mesmo é a do Bar do Mané, que completa 88 anos neste dia 25. Marco Antônio Loureiro, da terceira geração da casa, conta que a fama veio depois que os produtos deixaram de ter o preço tabelado pela Sunab, a Superintendência Nacional de Abastecimento. Nessa época, seu pai, Manoel, passou a cobrar mais pela receita. “Daí os clientes começaram a brincar que, se o preço aumentou, o lanche também deveria crescer”, diz. “Então ele fez duas versões no cardápio —uma com menos recheio e outra mais recheada, que foi crescendo cada vez mais com o tempo”, conta. A opção mais vendida é a que combina o embutido com queijo prato, servido quente (R$ 33). Até a conclusão desta edição, a casa não confirmou o funcionamento a partir desta terça (26).
Mercado Municipal - r. da Cantareira, 306, rua E, box 14, região central. Seg. a sex.: 5h30 às 17h. Delivery via iFood ou Uber Eats. Oferece retirada no local


Sanduíche de pernil do Estadão
Pão francês, pernil e molho especial. Apenas três ingredientes formam o sanduíche que é o carro-chefe do Bar e Lanches Estadão, servido desde a inauguração do espaço, em 1968. Também é possível incrementar a receita clássica, que custa R$ 49,90, com queijos, abacaxi e até aliche. Com a quarentena e as restrições impostas pela prefeitura, atualmente a casa funciona 24 horas apenas no delivery, já que o atendimento presencial no balcão teve o seu horário reduzido por causa dos protocolos de segurança. Mas, pelo menos na entrega, o lanche segue salvando muitas fomes na madrugada.
Vd. Nove de Julho, 193, centro, região central. Seg. a sex.: 6h às 20h. Delivery via iFood, de seg. a dom.: 24 horas. Oferece retirada no local


Shawarma do Syria
Há alguns anos, começaram a pipocar na cidade locais que exibiam espetos com camadas de carne ou frango girando contra uma grelha vertical. A popularidade coincidiu com o aumento de imigrantes e refugiados de países de cultura árabe na capital paulista. As carnes preparadas dessa forma são o recheio do shawarma, sanduíche servido no pão sírio e acompanhado de temperos e molho de alho. No restaurante Syria, do libanês Ahmad Merhi —também conhecido como Vovô Ali, que empresta o nome a outros restaurantes da região—, o sanduíche ganhou ares de clássico com versão que é suculenta por dentro e tostadinha por fora. Cada um custa R$ 26.
Av. São João, 1.248, República, região central. Seg. a sex.: 12h às 20h. Delivery p/ tel. (11) 3222-2401 ou WhatsApp (11) 95333-3338. Oferece retirada no local


Virado à paulista do Salada Record
Imortalizado como o prato do paulistano das segundas-feiras, o virado à paulista foi reconhecido como patrimônio cultural imaterial do estado. Sua origem remete à época das monções e bandeiras, quando já se comia o feijão engrossado com farinha e o toucinho. Com o tempo, a receita ganhou corpo e hoje é preparada também com arroz, bisteca, torresmo, couve, ovo frito, banana e linguiça. Uma das versões mais conhecidas é a do Salada Record, servida há 62 anos no centro. Por ali, o virado sai diariamente. Além da versão clássica, com bisteca (a partir de R$ 24), também há opções com churrasco, contrafilé, picanha e frango.
Av. São João, 719, República, região central, tel. (11) 3223-1881. Seg. a seg.: 12h às 20h. Delivery p/ tel. ou via iFood

Virado à paulista do restaurante Salada Record, no centro de São Paulo
Virado à paulista do restaurante Salada Record, no centro de São Paulo - Ronny Santos-15.jan.2018/Folhapress

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem

Últimas

Ver mais