Mug oferece brunch no térreo e bar no rooftop de prédio histórico de Santa Cecília, em SP

Café inaugura quarta unidade no centro de São Paulo e a nova versão etílica Gum

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São Paulo

O Mug, café que tem feito sucesso na capital paulista com seus brunches, ganhou uma nova unidade neste mês, em um casarão histórico na Santa Cecília. No mesmo prédio que ocupa foi aberto também o bar Gum, do mesmo dono.

Sobe-se um pequeno lance de escadas na entrada para acessar o primeiro andar, onde funciona a cafeteria, das 8h às 20h, todos os dias. Lá, são servidos lanches, tostadas, doces, cafés, bebidas e menu-executivo. Aos fins de semana, é oferecido brunch.

Ambiente do Gum, novo bar na Santa Cecília, em mesmo prédio do Mug
Balcão do bar Gum, no mesmo prédio do café Mug, na Santa Cecília - Divulgação

A partir das 17h, quando o Sol começa a baixar, o piso superior dá lugar ao bar Gum. A iluminação natural é substituída por luzes em neon rosa e o terraço ganha outro clima. Plantas, esculturas, letreiros e mesas com ladrinho azul claro compõem a decoração.

O novo bar, inaugurado neste fim de semana, funciona de quarta a domingo e tem cardápio de pegada espanhols. Para comer, há pinchos, como são chamadas as porções montadas em fatias de pão, para comer com as mãos. Elas são vendidas por unidade.

O Donostia, por exemplo, custa R$ 16 e leva tentáculo de polvo, tomate e aioli trufado no pão de fermentação natural. Outras sugestões são o Biarritz (R$ 16), pão com queijo camembert e presunto cru, e o Irunã (R$ 12), que combina muçarela de búfala, tomate cereja e manjericão.

Na carta etílica estão drinques clássicos e autorais, coquetéis sem álcool, vinhos e sangrias. Essas são servidas na jarra, por R$ 120, em três versões: com vinho tinto, vinho branco ou espumante, que são misturados com frutas, soda, Cointreau e brandy ou rum.

Gum, novo bar na Santa Cecília, em mesmo prédio do Mug
Pincho de polvo com tomate servido no Gum - Divulgação

Outras bebidas de origem espanhola são a água de Valência, preparada com espumante cava, vodca e suco de laranja, e a água de Sevilha, que leva espumante cava, Cointreau, vodca e suco de abacaxi. Ambas custam R$ 120 a jarra.

O bar funciona até as 22h. O Gum surgiu como um irmão do Mug dedicado às bebidas alcoólicas, diz o proprietário Fabian Daltoé. "A ideia era fazer uma virada de chave para a noite, como um alter-ego", diz. Junto com ele foi aberto o quarto endereço da cafeteria badalada.

Os dois negócios ocupam um casarão construído em 1909 na rua Barão de Tatuí, no bairro central. O prédio abrigava antes uma pensão e estava em obras de restauração há oito anos, em projeto capitaneado pelo escritório de arquitetura Jamelo. Essa é a primeira locação comercial do espaço.

Daltoé começou o Mug em 2019, fazendo pães de fermentação natural e bolos em casa. No térreo da casa em que morava, no Jardim Paulista, ele abriu um café para vender as receitas que explorava na própria cozinha.

Cuidava de tudo sozinho, da montagem do menu e da decoração ao atendimento, com a ajuda de uma funcionária na limpeza. Passou a oferecer combos de brunch e logo o endereço começou a acumular filas aos fins de semana. Nos anos seguintes, vieram outras duas unidades, na Bela Vista e na avenida Paulista.

"Foi uma coisa de boca a boca, nunca investi em propaganda. O brunch ainda estava começando a dar as caras naquela época. Hoje, a gente tem os 'muggers', que é como eu chamo meus clientes, pela cidade inteira", diz Daltoé, que veio de uma cidade do interior de Santa Catarina e largou a profissão de advogado pela panificação.

Ele adianta que já está montando uma segunda unidade do bar Gum, que deve ocupar o porão do casarão na Bela Vista.

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