Cala del Tanit, novo restaurante de Oscar Bosch, tem inspiração mediterrânea

Menu da cozinha do chef catalão no Itaim Bibi, em SP, é baseada em peixes e frutos do mar

São Paulo

Calas é como chamam as praias pequenas entre rochedos na costa mediterrânea. O chef catalão Oscar Bosch se inspirou nos restaurantes que ficam à beira desses lugares na Espanha para criar o Cala del Tanit, aberto no início do mês.

Esses locais fazem parte da memória afetiva de Bosch, neto de pescadores e filho de cozinheiro. Seu restaurante, assim como os das calas, é baseado em peixes e frutos do mar.

Pappardelle do restaurante Cala del Tanit
Pappardelle do restaurante Cala del Tanit - Divulgação

O endereço, no Itaim Bibi, é inaugurado sete anos após a abertura de sua primeira casa em São Paulo. O chef comanda ainda o restaurante Tanit e o Nit Bar de Tapas, com gastronomia de seu país, e a sorveteria descolada Mooi Mooi.

As entradas feitas para comer com as mãos, presentes em seus outros negócios, abrem a refeição. Há sugestões como o canudinho de nori com tartar de atum, maionese de wasabi e ovas (R$ 58 com quatro unidades) e o pão de queijo frito em formato de anel coberto com mel e sobrassada, tipo de linguiça crua (R$ 39 duas unidades).

Os preparos na brasa guiam os pratos principais. Assado sob crosta de sal, o peixe do dia chega inteiro à mesa com lascas de alho. Ele é servido em dois tamanhos: R$ 190, para duas pessoas, e R$ 295, para quatro pessoas, e vem acompanhado por galette de batata e carpaccio de tomates marinados.

As massas, que são paixão do chef, completam o menu. São receitas como o pappardelle recheado com ricota defumada feita na casa, gema de ovo e espuma de queijo parmesão sobre uma base de creme de espinafre. Custa R$ 69.

Ambiente do restaurante Cala del Tanit
Salão do restaurante Cala del Tanit, no Itaim Bibi - Pedro Ferrarezzi/Divulgação

Para finalizar, há duas sobremesas, ambas por R$ 38. Uma é releitura do banoffee, que imita uma banana, feita com musse e tartare da fruta, servida com doce de leite e crumble de cacau. A batizada de calma miga leva creme de camomila, sorvete de gengibre, gelatina de flor de sabugueiro, tangerina e raspadinha de laranja e cenoura.

Thiago Fernandes, ex-Guilhotina, assina os drinques do bar, instalado no salão, de onde é possível ver a adega com cerca de 300 garrafas de vinho.

Com mesas na calçada e decoração revestida com madeira clara, o restaurante fica no térreo de um imóvel de três andares com terraço, que vai abrigar um novo bar de Bosch, previsto para ser
inaugurado ainda neste ano.

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