Sair para tomar café da manhã —ou brunch, a palavra que acolhe aqueles que acordam depois das 10h— foi um dos hábitos arruinados pela Covid-19. Verdade que, em algumas situações, a tarefa ainda é aprazível. Só que a atmosfera de paz e convívio arrefeceu em meio aos cuidados, sempre obrigatórios, mas que não combinam tanto com os dias de preguiça no fim de semana.
Talvez essa mistura de sentimentos tenha impulsionado a disposição do brasileiro em experimentar refeições por delivery em diferentes momentos do dia. Pedir baguete, croissant, pão de queijo na chapa e até croque madame e shakshuka (ovos servidos com molho) já não soa mais tão esdrúxulo para quem ficou trancado em casa durante boa parte do ano.
Você não precisa nem se dar ao trabalho de passar café: muitos dos lugares que frequentávamos —como Um Coffee, Bogo, Habitual, Urbe— também enviam o líquido e seus derivados para casa. Diga-se de passagem, nem sempre chega fervilhante, mas é mais fácil perdoar esse tipo de equívoco quando se está de pijama.
Além da cafeína, existe outro capítulo dentro dos menus de delivery que merece destaque: os doces. É bom lembrar, a confeitaria de excelência nunca teve tantos representantes na cidade em comparação aos seus colegas restaurantes, cafés e bares, mesmo antes da Covid.
Por isso, é reconfortante ver, por exemplo, a presença dos folhados, bolos e tortas da Crime Pastry Shop, de Rafael Protti, que já trabalhou no Tuju e Lilu, na Rappi, eleito o aplicativo preferido na categoria comidinhas, que avalia docerias, padarias e cafés, com nota 4,5.
O conjunto da obra, na plataforma, justifica-se também com a presença de doces clássicos como os servidos pela Confeitaria Dama, pela Douce France e pela La Bombe.
E também daqueles que não são tão clássicos, mas que valem o desejo (e a taxa de delivery), como o biscoito feito com cacau, mel de borá (uma abelha nativa), chocolate branco e nibs de cacau da Blue Cookie, marca do restaurante italiano Evvai que surgiu com a pandemia.
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