O tradicional restaurante libanês Abu-Zuz foi mais um dos que encerrou as atividades durante a quarentena. Ele se junta a uma lista com nomes como La Frontera, Pasv, Mandíbula e Cateto.
Instalado em uma rua comercial no Brás, região central, o local foi inaugurado pelo libanês Pierre Moujaes em 1989. Entre os atrativos da cozinha, estavam o tempero caseiro e a oferta de pratos árabes menos conhecidos por aqui.
Sua filha, Cynthia, conta que o espaço até tentou se adaptar para o delivery, mas que tomou a decisão de fechar há duas semanas. “Precisávamos de uma linha de crédito, mas não conseguimos.”
Uma pesquisa feita em São Paulo pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, a Abrasel, entre os dias 5 e de 12 de junho, apontou que apenas 11,9% dos donos de restaurantes entrevistados conseguiram algum dos financiamentos anunciados pelo governo.
Com o salão fechado há três meses, ela diz que não poderia esperar mais um ou dois para reabrir. “Não haveria condições para retomar o negócio com o movimento incerto e com os custos para bancar, como funcionários e estoques”, lamenta.
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