Tomorrowland: um dos melhore DJs do mundo sugere 'mente aberta' ao público

O holandês Hardwell foi considerado o melhor DJ do mundo duas vezes pela revista "DJ Mag". Ele se apresenta na sexta (1º) e no sábado (2).


Guia Folha - Você tem um selo, o Revealed, que revela novos talentos. Como funciona?
Hardwell - Eu criei o Revealed para ser um selo da minha própria música, mas também para me permitir construir uma plataforma que ajuda outros DJs e novos talentos. Queria criar um selo no qual os artistas pudessem ser livres e encontrassem um lar para suas músicas.

O que mais te atrai na música eletrônica?
A combinação das músicas e dos fãs. Todo show é feito e relembrado pela energia deles e por seu amor pela música. Sempre quero dar aos fãs o melhor show possível, porque são eles quem fazem as festas serem incríveis.

Você já ouviu música eletrônica brasileira? O que acha?
Conheço o som de Gui Boratto e Felguk, que estão fazendo boas coisas na música eletrônica. Mas eu gostaria de conhecer mais novos talentos brasileiros.

Qual dica você dá para quem vai ao Tomorrowland?
Vá de mente aberta e conheça o maior número de DJs possível. Festivais são ótimas maneiras de descobrir novas músicas e artistas.


O brasileiro DJ Marky é DJ e produtor de drum'n'bass —seu som tem referências como soul, jazz e funk. Tem mais de 20 anos de carreira e se apresenta no festival na sexta (1º/5).

Guia Folha - O que mais te anima em participar do Tomorrowland?
DJ Marky - A diversidade de gêneros musicais. Isso é importante hoje porque as pessoas querem algo diferente, mas, às vezes, não sabem o que é exatamente, nem sabem o nome.

Você preparou algo de especial para a sua apresentação?
O grande tesão da minha profissão é não planejar o set. O mais legal é olhar a pista, olhar seus CDs, arriscar algo e ter uma reação surpresa. Pode ser boa ou ruim, mas aí vai de como você controla a pista.
A única coisa que posso dizer é que será bacana para quem quiser ouvir novidade.

Para você, o que há de mais potente na música eletrônica brasileira hoje?
Falando de drum'n'bass, tem meninos como DJ Chap e Level 2 que estão fazendo sucesso lá fora. Os clubes brasileiros abrem pouco espaço para o que é novo, eles não arriscam muito. Por isso, eles [os DJs] acabam fazendo suas próprias festas. Tentamos mostrar que a música vem em primeiro plano.

Qual dica você dá para as pessoas aproveitarem o festival?
Ir à minha tenda (risos). Conhecer pessoas e músicas novas, sair da mesmice.

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