"Raros artistas brasileiros esperam tão pouco da realidade quanto Oswaldo Goeldi". Assim começa o livro "Goeldi", do crítico de arte Rodrigo Naves.
O maior gravurista do país transportou sua visão obscura e sua veia expressionista, trazida da capital suíça, onde passou a juventude e a infância, para suas telas, que poderão ser conferidas pelo visitante na mostra "Sombria Luz", no MAM (zona sul de São Paulo).
As cerca de 200 obras em cartaz, entre gravuras originais e desenhos produzidos dos anos 1920 até sua morte, foram selecionadas pelo curador Paulo Venâncio Filho. Destaque para a xilogravura "Chuva", a peça mais clássica e mais emblemática da produção de Goeldi, segundo Venâncio.
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