Mesmo que no finzinho do ano passado já se ouvisse falar do surgimento de um novo vírus do outro lado do mundo, ninguém poderia imaginar que as palavras mais repetidas de 2020 seriam: lave as mãos, passe álcool em gel, vista a máscara e —a campeã de todas— fique em casa.
Foram meses de incertezas e, principalmente, de adaptações. Acostumados com a efervescência da capital, os paulistanos tiveram que trocar a muvuca dos shows por lives, os cinemas pelo streaming e a cervejinha da happy hour por drinques engarrafados pedidos pelo celular.
No mundo das artes, foi o momento de usar a tecnologia para passar para o virtual a experiência das exposições —muitas vezes incluindo elementos que nem seriam possíveis no mundo real.
A seguir, confira cinco mostras que se adaptaram ao online ao longo deste ano.
Botão
No trabalho da artista Jac Leirner para o site aarea.co, uma sequência de capturas de legendas de filmes e séries —que faziam parte de 8.850 fotografias colecionadas ao longo de sete anos— eram combinadas por um algoritmo e apareciam em pares.
Google Arts & Culture
A plataforma do Google guarda preciosidades do mundo das artes e foi uma das mais usadas por museus ao longo da pandemia. Por lá, é possível passear por espaços como o Museu da Diversidade Sexual e 11 exibições do Museu Afro Brasil, por exemplo.
Em artsandculture.google.com. Grátis
Leonardo da Vinci - 500 Anos de um Gênio
A mostra do MIS foi fechada em março por causa da pandemia, mas ganhou uma versão online e gratuita. Com realidade aumentada e visualização em 360°, é possível simular a visita pelo espaço físico.
Em exposicaodavinci500anos.com.br. Até 20/12. Grátis
Monster High
Estreou em agosto esta exposição coletiva pensada para o digital. Concebida pelos artistas Yan Copelli, Ruda Cabral, Rafa Silvares e Pedro França, em parceria com o espaço de arte Olhão, a mostra reúne trabalhos que tratam de relações entre corpo e imagem.
Em monsterhigh.olhao.space
Que Vão Que Vem
Para romper com as limitações de uma exposição física, os artistas Pedro França e Victor Gerhard partiram de modelos 3D da Galeria Jaqueline Martins e usaram nela elementos como o fogo e até um fantasma. A exposição aconteceu entre junho e agosto.
Comentários
Ver todos os comentários