A Bienal Internacional de Arte de São Paulo, uma das maiores do mundo, confere ainda mais importância a 2020 no ramo das artes plásticas.
Tradicionalmente, a grande coletiva começa em setembro, mas a 34ª edição, sob a batuta de Jacopo Crivelli Visconti, pretende ser diferente a partir de uma programação expandida.
A partir deste sábado (8), a bienal, que neste ano traz o título Faz Escuro Mas Eu Canto, abre as portas para a primeira das três individuais que vão ocupar o pavilhão no parque Ibirapuera até o início da programação central.
Quem dá a largada é a peruana Ximena Garrido-Lecca. Ela apresenta, por meio de nove trabalhos, uma pesquisa acerca de seu país natal, dos impactos dos processos coloniais e suas consequências contemporâneas.
Para isso, seus trabalhos, apresentados em diferentes formatos —instalações, fotografias e vídeos—, são compostos por técnicas ancestrais de cerâmica e de tecelagem, e materiais como cobre, barris de petróleo, óleo, madeira, arame, pregos e plantas.
No dia da abertura da exposição, às 11h, ocorre uma performance inédita do compositor, artista sonoro e libretista Neo Muyanga.
A apresentação, composta por um coro de 40 pessoas, vai ocupar os três andares do Pavilhão da Bienal e entoar uma nova composição para a melodia da conhecida “Amazing Grace”.
Confira algumas obras que integram a exposição no Pavilhão da Bienal:
“Proyecto País” (2008 a 2012)
A obra parte de uma pesquisa sobre anúncios pintados em paredes de adobe na região do Vale Sagrado, no Peru
“Divergent Lots” (2010 a 2013)
Por três anos, a artista fotografou as mudanças de Pucusana, um distrito litorâneo da província de Lima
“Líneas de Divergencia” (2018)
A videoinstalação documenta um momento recente das ocupações no entorno de Pucusana
Pavilhão da Bienal - Av. Pedro Álvares Cabral, s/ nº, portão 3, Parque Ibirapuera, tel. 5576-7600. Qua. a dom.: 10h às 18h. Até 15/3. Livre. Abertura sáb. (8), às 9h. bienal.org.br. GRÁTIS
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