Antonio Bandeira é reconhecido como o pioneiro do abstracionismo brasileiro. Apesar de ter obras valorizadas no meio artístico, o cearense é pouco conhecido do grande público —parte disso se deve ao fato de ele nunca ter se filiado aos movimentos artísticos.
A partir desta terça-feira (10), o MAM exibe uma seleção de 60 obras de Bandeira incluindo diferentes fases de sua produção, como as pinturas figurativas, aquarelas e guaches da década de 1940, quando ele flertava com as pinceladas de Vincent van Gogh.
Aliás, não foi só o holandês que inspirou o brasileiro. Aos 24 anos, o pintor foi estudar em Paris e se aproximou de nomes como Camille Bryen e Georges Mathieu e o alemão Wols.
A curadoria, assinada por Regina Teixeira de Barros e Giancarlo Hannud, também escolheu mostrar trabalhos que têm títulos relacionados a uma paisagem urbana ou cenas do cotidiano, como “Flora Agreste” (1958), “Ascensão das Favelas em Azul” (1951) e “Cais Noturno” (1962-63).
Por ali, também estão expostos quadros mais experimentais feitos na década de 1960, que vão além da tinta e do pincel, e integram fitas adesivas ou flãs de jornal.
MAM - Pq. do Ibirapuera, s/ nº, portão 2, Parque Ibirapuera, tel. 5085-1318. Ter. a dom.: 10h às 17h30. Até 1º/3. Livre. Abertura ter. (10), às 20h. mam.org.br. Ingr.: R$ 10. Sáb.: grátis.
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