Renato Russo (1960-1996) não foi só um dos nomes mais influentes da história do rock nacional, à frente da banda Legião Urbana. Ele foi também desenhista, pintor, dramaturgo e roteirista de cinema.
Essas facetas menos conhecidas do artista serão reveladas pelos cerca de mil objetos que compõem a mostra que leva seu nome e que entra em cartaz no MIS (Museu da Imagem e do Som) na quarta (6).
Entre cartas, cadernos, desenhos, livros, roupas, discos e instrumentos, o público vai imergir na história pessoal do músico. Uma das seções da mostra vai, inclusive, recriar um dos ambientes de seu apartamento.
Para adiantar algumas curiosidades: Russo era fanático por listas —que serão agrupadas em um livro a ser lançado na exposição—, trabalhava de maneira difusa, anotando ideias compulsivamente em um caderno, e usava o desenho como forma de terapia.
O pedido para a realização da mostra, a maior já concebida até hoje pelo MIS, veio do filho do cantor, Giuliano Manfredini, que se inspirou na exposição realizada sobre David Bowie em 2014.
A partir daí, foram dois anos para catalogar e restaurar o acervo, mantido intacto no apartamento em que o músico passou seus últimos anos de vida, no Rio de Janeiro.
Av. Europa, 158, Jardim Europa, tel. 2117-4777. Ter. a sáb.: 10h às 21h. Dom.: 9h às 19h. Até 28/1. 60 min. Livre. Abertura 6/9. Ingresso: R$ 12 a R$ 80. Ter.: grátis. Ingr. p/ 4003-1212 ou ingressorapido.com.br.
Comentários
Ver todos os comentários