A arte contemporânea está no nome e no sangue de Jac Leirner. Prima de segundo grau do prestigiado Nelson Leirner, Jac terá, a partir deste sábado (19), cerca de 60 trabalhos expostos na Estação Pinacoteca. Serão esculturas, objetos e aquarelas.
A matéria-prima de suas obras é aquilo que participa de forma efêmera no cotidiano das pessoas. Embalagens de cigarro, sacos plásticos, dinheiro e outros produtos colaterais da sociedade de consumo são a base de sua arte.
Segundo o curador da exposição, Moacir dos Anjos, a obra de Leirner "se interessa por aquilo que circula no mundo e tece comentários sobre o impacto da globalização na produção e na circulação da arte".
Estarão em exibição obras como "Os Cem", de 1987, feita com notas de cem cruzeiros, e "Foi um Prazer", de 1997, em que a artista cria um mural com cartões de visitas de artistas, curadores e galeristas.
Seu trabalho "Hip Hop", de 1998, será recriado especialmente para a exposição. Nele, a artista usa a parede como plataforma e com fitas adesivas coloridas cria um quadro.
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