Cinco mostras de arte concreta em cartaz na cidade propõem uma reflexão sobre o movimento. Em exibição, há obras de mais de seis artistas, distribuídas em espaços como o MAM e o Itaú Cultural.
Entre as características dos trabalhos estão a "decomposição da linguagem, ruptura com a tradição e inovação pela revogação de categorias estéticas", destaca o professor Leandro Candido, especialista em arte concreta.
Confira as exposições:
Dionísio Del Santo e o Concretismo
A trajetória do artista capixaba é revista em individual, a partir de quarta (dia 2). Assinada pela curadora Maria Alice Milliet, a mostra reúne 51 obras, entre xilogravuras dos anos 1950, serigrafias dos anos 1970 e 80, e uma seleção de óleos sobre feitas no final dos anos 1980 e 1990.
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Judith Lauand: Experiências
Todas as vertentes exploradas pela artista paulista Judith Lauand entre 1954 e o final dos anos 1970, um período ímpar para a consolidação de seu estilo, estão presentes em "Experiências". A exposição é composta por 111 obras, que revelam a trajetória da artista ao longo de três décadas.
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Ocupação Haroldo de Campos
Entre obras e documentos, são apresentados mais de 300 trabalhos do concretista, com foco em seu processo de criação.
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Ordem e Progresso: Vontade Construtiva na Arte Brasileira
Para evidenciar a forte presença da oposição do rigor formal e do desequilíbrio nas artes visuais desde o pós-guerra, foram reunidas 80 obras do MAM. Os trabalhos, divididos em quatro núcleos, retratam também as mudanças no projeto de Brasil. Entre os artistas, estão Alexandre Wolner, Lygia Pape, Thomaz Farkas, Orlando Brito e Nicolás Guagnini.
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Valdeir Maciel - Equilíbrios
Com cerca de 40 obras do pintor, a mostra explora os jogos formais e cromáticos que fazem parte do construtivismo místico do artista.
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