Na eleição de melhores eventos de 2016, o júri formado pelo "Guia" escolheu a Luciana Brito como a melhor galeria do ano.
O espaço ficou à frente da Galeria Millan, 2ª colocada, e de outros quatro locais, empatados no 3º lugar (Vermelho, Leme, Estação e Luisa Strina). Veja abaixo os votos que cada um recebeu.
Após 15 anos instalada na Vila Olímpia, a Luciana Brito Galeria se mudou, no primeiro semestre, na Residência Castor Delgado Perez, no Jardim Paulista. Tombada como patrimônio cultural, a casa é um projeto de 1958 do arquiteto Rino Levi; o paisagismo é de Burle Marx.
A edição de melhores do ano do "Guia", que circula nesta sexta-feira (30), apontou os destaques da vida cultural paulistana em 2016, em 16 categorias. Conheça todos os vencedores aqui.
Na eleição feita entre os leitores, quem se deu melhor entre as galerias foi a Almeida e Dale, que recebeu 49% dos votos. Veja aqui o resultado da eleição popular.
1º lugar (6 pontos): Luciana Brito Galeria
2º lugar (5 pontos): Galeria Millan
3º lugar (empatadas com 3 pontos): Galeria Vermelho, Galeria Leme, Galeria Estação e Galeria Luisa Strina
- Gisele Kato, editora-chefe do Arte 1
1º lugar: Luciana Brito. Pela nova sede em uma casa assinada por Rino Levi, que ressignifica a experiência da visita a uma galeria
2º lugar: Millan. Pela montagem da exposição Pálpebras, idealizada por Tunga pouco antes de sua morte
3º lugar: Estação. Pelo trabalho de inserção de nomes como Véio e Maria Auxiliadora no circuito da arte contemporânea
Pior do ano: não citou
- José Henrique Fabre Rolim, colunista de artes visuais e presidente da APCA
1º lugar: Millan. Realizou mostras marcantes com transparência e agilidade nas abordagens curatoriais
2º lugar: Casa Triângulo. Espaço arrojado, teve mostras inovadoras, estimulando reflexões e confrontos
3º lugar: Lume. Programação vinculada no arrojo e no requinte, com mostras que espelham olhar profundo e poético
Pior do ano: Spazio Surreale. Um daqueles espaços cujas mostras nada representam em termos reflexivos e expressivos
- Marcos Moraes, coordenador do curso de artes visuais da Faap
1º lugar: Leme. Pela articulação da programação e a inserção internacional; menção especial ao projeto Situ
2º lugar: Mendes Wood DM. Pelo conjunto da programação e sua diversidade, além de atuação e inserção internacional
3º lugar: Luisa Strina. Pela consistência do programa, fruto do conjunto de artistas e da relação histórica com o circuito
Pior do ano: não citou
- Márion Strecker, jornalista
1º lugar: Vermelho. Pelo conjunto de artistas e por ser um dos melhores espaços de atividades artísticas do país
2º lugar: Luisa Strina. Pela consistência
3º lugar: Jaqueline Martins. Pelo foco em artistas históricos como Rafael França e Hudinilson
Pior do ano: A morte de Tunga
- Omar Khouri, professor de artes visuais da Unesp
1º lugar: Luciana Brito. Pela exposição de Geraldo de Barros, em que constaram preparatórios desse concretista histórico
2º lugar: Estação. Pela coletiva, nesse final de ano, com novos valores da pintura, algo a ser considerado
3º lugar: Marília Razuk. Pela mostra de Vanderlei Lopes, um de nossos melhores jovens artistas
Pior do ano: não citou
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Cada integrante do júri elegeu três destaques em ordem de preferência. Foram distribuídos pontos da seguinte maneira:
1º lugar = 3 pontos
2º lugar = 2 pontos
3º lugar = 1 ponto
Os vencedores foram determinados pela soma dos pontos dos eleitos de cada jurado. Não houve desempate. Os jurados também puderam indicar, em suas categorias, o pior do ano (alguns preferiram não fazê-lo).
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