Neste sábado (29), o Sesc Ipiranga recebe "Variações do Corpo Selvagem: Eduardo Viveiros de Castro, Fotógrafo".
Organizada por Eduardo Sterzi e Veronica Stigger, a exposição apresenta cerca de 400 imagens de Viveiros , considerado um dos mais influentes antropólogos brasileiros.
Professor do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ele elaborou em meados dos anos 1990 a ideia do perspectivismo ameríndio, que trata, em linhas gerais, dos diferentes entendimentos do "humano" para índios e ocidentais.
Além das imagens, a mostra oferece uma programação paralela com shows, performances e um seminário que segue até novembro. Confira todas as atrações.
Sesc Ipiranga - r. Bom Pastor, 822, Ipiranga, região sul, tel. 3340-2000. Ter. a sex.: 8h às 21h30. Sáb.: 10h às 21h30. Dom.: 10h às 18h30. Até 22/11. Livre. GRÁTIS
SEMINÁRIO
Entre 27 e 28/10, o seminário reúne antropólogos e pesquisadores para discutir o alcance da teoria elaborada por Viveiros de Castro. Estarão presentes nomes como Patrice Maniglier, Bertrand Prévost e José Miguel Wisnik. As inscrições devem ser realizadas pelo site www.sescsp.org.br ou pela central de atendimento da instituição, a partir deste sábado (29).
Ter. (27/10): 10h às 18h30. Qua. (28/10): 10h30 às 18h. 16 anos. Ingr.: R$ 18 a R$ 60.
MÚSICA
Arto Lindsay Quarteto
O norte-americano colaborou com artistas como Caetano Veloso, David Byrne e Arnaldo Antunes. Ele se apresenta com Luis Felipe de Lima, Rodrigo Coelho e Magno Caliman.
Sáb. (29): 21h. Dom. (30): 18h. Ingr.: R$ 6 a R$ 20.
Beatriz Azevedo
A artista apresenta o repertório de "antroPOPhagia", seu novo trabalho gravado no Lincoln Center que tem participação do pianista Cristóvão Bastos.
Sáb. (24/10): 21h. Ingr.: 6 a R$ 20.
Moreno Veloso e Pedro Sá
O duo apresenta o show "Parque 72", que contempla canções sugeridas pelos amigos de infância e parceiros de trabalhos anteriores. Há canções como "E.T." e "Eu Sou Melhor Que Você".
Sex. (20/11): 21h. Ingr.: R$ 6 a R$ 20.
Mawaca
O grupo presta homenagem à diversidade musical dos povos indígenas. Reúne arranjos contemporâneos para canções tradicionais dos índios Suruí, de Rondônia, Kayapó, de Xingu, Pakaa Nova, de Guaporé, Kaxinawá, do Acre, e outros.
Sáb. (14/11): 21h. Dom. (15/11): 18h. Ingr.: R$ 6 a R$ 20.
TEATRO
Jaguar Cibernético
A saga contempla as peças "Banquete Tupinambá", "Aborígene em Metrópolis" e "Xamanismo The Connection" e "Floresta de Carbono - De Volta ao Paraíso Perdido". A teatrologia é baseada em temas indígenas e aborda a relação entre animais, homens e deuses.
"Banquete Tupinambá", "Aborígene em Metrópolis" Sex. (30/10): 21h. Dom. (1/11): 18h. "Xamanismo The Connection" e "Floresta de Carbono - De Volta ao Paraíso Perdido" Sáb. (31/10): 21h. Seg. (2/11): 18h.
PERFORMANCES
Sagração do Urubutsin
A partir da pesquisa com perfurações corporais, a performance de Sara Panamby e Filipe Espíndola aposta no campo sensível da radicalidade das ações. Recria a imagem mítica de Urubutsin, o Urubu Rei presente nos mitos das tribos indígenas xinguanas, que traz a sabedoria do fogo, da noite e do dia. A trama também conta com fragmentos de histórias familiares.
Sáb. (29/8): 19h. Qua. (28/10): 18h. Sáb.(21/11): 19h. 18 anos. GRÁTIS
Ocupação Nunca Juntos
Três espetáculos do coreógrafo, performer e escritor Wagner Schwartz compõem a ocupação. Colonização, antropofagia e mestiçagem são alguns dos temas que atravessam as apresentações. Ao final de cada uma delas, Schwartz e um acadêmico convidado discutem sobre o núcleo contextual do espetáculo.
Sex. (9/10) e sáb. (10/10): 21h. Dom. (11/10): 18h.
Deglutições Cênicas
Apresenta a convergência de pesquisa e o interesse poético entre a Cia. Oito Nova Dança e a Cia. Livre. Há uma perspectiva antropofágica que compreende o corpo como matéria fundamental da criação. Os performers das duas companhias são dirigidos por Lu Favoreto e Cibele Forjaz. As apresentações também serão realizadas em outubro.
Sáb. (29): 16h40. Dom. (30): 17h. Sáb. (3, 10, 24 e 31/10): 19h30. Sáb. (14 e 28/11): 19h30. Livre. GRÁTIS
Parangolé-grafitti
Intervenção urbana realizada pelo Grupo Teatro de Senhoritas que articula grafite e parangolé —tipos de capas que transformam o corpo em movimento.
Sáb.(5/9): 16h. Sáb. (19/9): 15h30. Livre. GRÁTIS.
INFANTIL
Onde a Onça Bebe Água
A Cia. Florescer apresenta a adaptação do livro homônimo criado por Veronica Stigger e Eduardo Viveiros de Castro. A obra aborda a relação do corpo com as transformações dos homens em animais.
Sáb. (29) e dom. (30): 16h. Livre. GRÁTIS
O Que Fala Esse Corpo?
A Cia. Florescer apresenta histórias adaptadas de dois livros indígenas, "Catando Piolhos Contando Histórias", de Daniel Munduruku, e "O Menino e o Jacaré", de Maté, que dialogam com o tema corpo selvagem.
Dom. (13, 20, 27/9 e 12/10): 16h. Livre. GRÁTIS
LITERATURA
Totem
O poema de André Vallias foi escrito a partir de 222 nomes de povos indígenas. As 26 estrofes têm como imagem de fundo o mapa etno-histórico do etnólogo alemão Curt Nimuendajú (1883-1945).
Sáb. (29): 16h30. Livre. GRÁTIS
"Metafísicas Canibais", de Eduardo Viveiros de Castro
Eduardo Viveiros de Castro lança o livro "Metafísicas Canibais". Nele, o autor apresenta uma formulação atual de sua teoria sobre o perspectivismo ameríndio. Os pilares da reflexão da obra são "O Anti-Édipo", de Deleuze, e "Guattari e as Mitológicas", de Claude Lévi-Strauss.
Qua. (28/10): 19h.
Onde a Onça Bebe Água
Escrito por Veronica Stigger e Eduardo Viveiros de Castro, o livro aborda a relação do corpo com as transformações dos homens em animais.
Seg.(12/10): 17h.
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