Na eleição de melhores eventos de 2017, os especialistas convidados pelo "Guia" apontaram a Millan como a melhor galeria de arte do ano. O espaço somou sete pontos.
Em segundo lugar ficou a galeria Jaqueline Martins, com seis votos.
A Fortes D'Aloia & Gabriel, a Luciana Brito e a Raquel Arnaud empataram em terceiro lugar, com três votos cada.
Já o público escolheu a galeria Vermelho como a melhor do ano.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Cada integrante do júri elegeu três destaques em ordem de preferência. Foram distribuídos pontos da seguinte maneira:
1º lugar = 3 pontos
2º lugar = 2 pontos
3º lugar = 1 ponto
Os vencedores foram determinados pela soma dos pontos dos eleitos de cada jurado. Não houve desempate. Os jurados também puderam indicar, em suas categorias, o pior do ano (alguns preferiram não fazê-lo).
CONFIRA OS VOTOS DOS JURADOS
Isabella Menon, repórter de artes plásticas da "Ilustrada"
1º lugar: Jaqueline Martins: Com proposta contemporânea, dialoga com diferentes perspectivas culturais
2º lugar: Millan: Tradicional, aposta em coletivas, como a Retratos, que reuniu obras de 30 artistas
3º lugar: Zipper: Mostra que arte é acessível, como no projeto Salão de Artistas sem Galeria
Pior do ano: não citou
Guilherme Werneck, editor da revista "Bravo!"
1º lugar: Fortes D'Aloia & Gabriel: A casa de alguns dos melhores brasileiros soube mostrá-los bem
2º lugar: Mendes Wood DM: É a galeria que gosto de acompanhar para descobrir para onde vai a arte
3º lugar: Casa Triângulo: Renovada, trouxe minha mostra preferida: Geologia Doméstica, de Marcia Xavier
Pior do ano: Rabieh: A exposição "Pourquoi Pas?" mostra total desconexão com nossos tempos
José Henrique Fabre Rolim, colunista de artes visuais do arte ref e presidente da APCA
1º lugar: Raquel Arnaud: Por realizar mostras de altíssimo nível, propondo releituras de artistas consagrados
2º lugar: Millan: Programação dinâmica na sede e no anexo, onde foi apresentada a mostra de Bob Wolfenson
3º lugar: Luciana Brito: Apresentou exposição antológica de Geraldo de Barros, do Grupo Ruptura
Pior do ano: Ataque contra o MAM pela performance de Wagner Schwartz e fechamento da mostra Queermuseu
Marcos Moraes, coordenador do curso de artes visuais da Faap
1º lugar: Jaqueline Martins: Ocupou novos espaços, com artistas que mesclaram do histórico ao contemporâneo
2º lugar: Luciana Brito: Por sua articulação da programação, destacando-se a presença internacional
3º lugar: Luisa Strina: Pela consistência da programação, relação com o circuito e atuação internacional
Pior do ano: não citou
Silas Martí, correspondente da Folha em Nova York
1º lugar: Millan: Sempre em transformação, galeria vibrou neste ano com Tunga e Regina José Galindo
2º lugar: Vermelho: Artistas fortes e o festival de performance Verbo dão peso institucional ao espaço
3º lugar: Sé: Um dos endereços mais charmosos do circuito e foco de resistência no centro antigo
Pior do ano: não citou
Comentários
Ver todos os comentários