Mostra sobre Miles Davis destaca paixões e vícios da lenda do jazz

Registrar o legado de qualquer músico em uma exposição pode parecer uma tarefa abstrata. Acontece que Miles Davis (1926-1991) não era qualquer músico. Além de ser um dos maiores nomes do jazz no século 20, também expandiu sua força criativa para as artes plásticas e para o esporte.

Assim, a mostra "Queremos Miles!", no Sesc Pinheiros (zona oeste de São Paulo), a partir desta quarta-feira (19), reúne desde partituras originais, trompetes usados por ele e outros instrumentos dos músicos que o acompanharam até telas de sua autoria e registros da incursão pelo boxe --seu esporte favorito, que fez as vezes de terapia contra a heroína, nos anos 1950.

Crédito: Divulgação Miles Davis posa para foto em 1958
Miles Davis posa para foto em 1958; músico ganha exposição no Sesc Pinheiros a partir de 19/10

Elaborada pelo instituto francês Cité de la Musique e com curadoria de Vincent Bessières, a exposição que passou pelo CCBB do Rio de Janeiro faz uma cronologia da carreira do músico, incluindo parcerias com Charlie Parker, John Coltrane e Herbie Hancock.

Não deixa de fora, ainda, passagens de sua vida pessoal, como episódios da luta contra o racismo e o gosto pelos carros, pelas mulheres e pelas drogas.

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