Telas de artistas renomados como Joan Miró e Cildo Meireles foram parar nos domínios do MAC, na sede do parque Ibirapuera (região sul paulistana), após a Justiça apreender bens do narcotraficante Juan Ramirez Abadia, do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira e do investidor Naji Nahas.
A exposição, que reúne parte das três coleções, em cartaz desde 13 de janeiro, foi aberta sem alarde e ganhou um nome burocrático: "Coleções sob Guarda Provisória". E, apesar da falta de coesão na seleção das 118 obras, peças importantes de brasileiros e estrangeiros estão por lá.
"A intenção não foi temática. Resolvemos fazer um recorte cru e representativo do perfil das coleções", diz Lisbeth Rebollo, diretora do MAC.
No legado de Nahas, há três pinturas de Miró e uma série de Di Cavalcanti, incluindo "Carnaval" (1968). Quadros de Marco Giannotti e Amélia Toledo, que pertenceram ao colombiano Abadia, também estão expostos.
Outro destaque é a série de desenhos "A Criação do Mundo", de Mira Schendel. É uma mostra inusitada, mas que vale uma visita.
Informações sobre eventos gratuitos e populares podem ser consultadas no site Catraca Livre.
MAC - Ibirapuera - 3º piso - av. Pedro Álvares Cabral, s/ nº, portão 3, Parque Ibirapuera, região sul, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/5573-9932. Ter. a dom.: 10h às 18h. Até 31/3. Grátis. Estac. (sistema zona azul). Classificação etária: livre.
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