Com 159 artistas e mais de 800 obras, a 29ª Bienal de São Paulo --que ocorre até 12 de dezembro-- ocupa os três andares do pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Ibirapuera (zona sul), e convida o público a refletir sobre arte e política.
Veja como aproveitar o melhor da mostra em três dias:
1º DIA
Vídeos demandam mais tempo, mas não deixe de fora Steve McQueen no terceiro andar, nem o hilário "A Vida de Adrian Street", documentário sobre um lutador travesti que faz parte do trabalho de Jeremy Deller, no primeiro piso. No segundo piso, a obra do mexicano Antonio Vega Macotela, com trabalhos realizados com presidiários, também vale uma atenção especial.
2º DIA
Um corredor na lateral direita do térreo "esconde" o belíssimo trabalho fotográfico da argentina Alessandra Sanguinetti, sobre as fantasias de duas meninas. No segundo andar, também procure pelo vídeo de Andrea Geyer, com base no único caso de pena de morte em Israel. No último andar, os tapumes de Henrique de Oliveira fazem sucesso, inclusive entre as crianças.
3º DIA
Muita gente passa reto pelo monte de terra exposto pelo argentino Eduardo Navarro. Não seja mais um! Veja as fotos e leia o e-mail que ele mandou à Bienal, pregado à parede ao lado. Quem ficar cansado de tanta informação pode descansar no lounge de Ernesto Neto, no segundo andar, ou no "Ninhos" de Hélio Oiticica, onde as pessoas de fato chegam a dormir.
+ O PÚBLICO INDICA
A série de imagens ""Las Aventuras de Guille y Belinda y el Enigmático Significado de Sus Sueños", da americana Alessandra Sanguinetti, chamou a atenção do estudante de física Samuel Wainer, 21. "É impressionante ela ter passado tanto tempo tirando essas fotos", diz sobre os retratos ternos de duas primas da artista que vivem sua pré-adolescência nos arredores de Buenos Aires. "É legal acompanhar o crescimento delas."
A programação completa da Bienal está no site www.29bienal.org.br.
08h00
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