A festejada exposição "David Bowie", que estreia hoje no MIS, é uma desculpa e/ou uma razão para escutar os discos do cara, que ficou conhecido como o camaleão do rock.
Para começar, o mais importante é "The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars", de 1972. Trata-se de um álbum conceitual (que tornou Bowie um astro mundial) narrando a história de um alienígena roqueiro na Terra, em 11 canções como "Ziggy Stardust" e "Starman". O disco anterior, "Hunky Dory", de 1971, também é ótimo, com destaque para as músicas "Life on Mars?" e "Changes".
Outros grandes álbuns são "Alladin Sane" (de 1973; procure pela envolvente faixa-título e pela pesada "The Jean Genie") e "Young Americans" (de 1975; vá na faixa-título e em "Fame", esta em parceria com John Lennon).
Mais belezuras dos anos 1970 são as canções "The Man Who Sold the World" (1970; que o Nirvana regravou no acústico), "Rebel Rebel" (1974; inspirada no livro "1984", de George Orwell), "Sound and Vision" e "Heroes" (ambas de 1977, dois de seus grandes clássicos).
Já nos anos 1980, temos um Bowie mais conhecido, com hits pop que tocaram na MTV e em rádios do mundo todo. Os maiores sucesso são de 1983, do álbum "Let's Dance". São a faixa-título, "China Girl" e "Modern Love". "Blue Jean", de 1984, e "Ashes to Ashes", de 1980, são igualmente apaixonantes.
E dos anos 1960, nunca se pode esquecer de seu primeiro sucesso, a épica "Space Oddity", composta por Bowie após assistir "2001, Uma Odisseia do Espaço", de Stanley Kubrick. Que, aliás, era o tema da exposição anterior do MIS.
Que, aliás, está de parabéns pelas escolhas...
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