O "Guia" selecionou 28 artistas dos 111 em exibição na 30ª Bienal de São Paulo. Confira a seguir os principais destaques:
Absalon (Israel)
Mais do que uma instalação, três recintos brancos, chamados "Células", podem ser vistos; as esculturas habitáveis, parecidas com casulos e confeccionadas a partir das medidas do corpo do artista, foram planejadas para que ele vivesse temporariamente nos grandes centros urbanos.
Alexandre da Cunha (Brasil)
Na entrada do pavilhão, à direita de quem entra, uma grande instalação feita com ombrelones amarelos está em exibição.
Allan Kaprow (EUA)
Projeções e fotografias representando "happenings" -trabalho que combina artes visuais e um teatro sem texto nem representação- podem ser vistas pelo visitante; o artista americano é conhecido por ser um dos grandes responsáveis pela introdução desse gênero no mercado de arte.
Anna Oppermann (Alemanha)
Na retrospectiva, desenhos, pinturas, fotografias, textos, frases e objetos retirados do contexto da artista são combinados no espaço.
Arthur Bispo do Rosário (Brasil)
O artista, morto aos 80 anos em 1989, está representado numa seleção de 348 peças, quase todas feitas durante o período em que esteve internado em um hospital psiquiátrico em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio; destaque para seu manto bordado.
August Sander (Alemanha)
O fotógrafo alemão (1876-1964) foi além da noção de registro e revelou um país em constante transformação; o modo de vida daquela sociedade pode ser conferido em retratos com personagens do começo do século 20.
Bas Jan Ader (Holanda)
O holandês Bas Jan Ader, que morreu em 1975 quando realizava a performance "In Search of the Miraculous", é relembrado nesta seleção de fotografias e vídeos.
Bernard Frize (França)
Expoente da abstração, o pintor vem ao país pela primeira vez para apresentar uma retrospectiva de sua produção.
Ciudad Abierta (Chile)
Fique atento aos experimentos arquitetônicos do coletivo chileno Ciudad Abierta, fundado nos anos 1960.
David Moreno (EUA)
Ao subir a rampa que dá acesso ao primeiro andar, o visitante se depara com o trabalho do americano, que articula a figuralidade do som e a sonoridade da imagem.
Eduardo Gil (Venezuela)
Um dos representantes da nova geração de artistas da América Latina, o venezuelano apresenta trabalhos que evocam questões políticas; entre as atrações, fique atento à instalação que combina textos e imagens.
Eduardo Berliner (Brasil)
Pinturas que reproduzem elementos mundanos, como uma cartela de remédios e um vaso de flores, estão em cartaz no espaço.
Hans Eijkelboom (Holanda)
O fotógrafo holandês registra ao acaso o que parecem performances combinadas; o artista percorre o mundo atrás de coincidências em grandes metrópoles.
Elaine Reichek (EUA)
A feitura do bordado, muito explorada na 30ª Bienal, ganha espaço com peças da artista americana que trabalha com o mito de Ariadne, criando obras por meio de imagens históricas.
f. marquespenteado (Brasil)
Outro representante da técnica do bordado, o brasileiro estende a ideia da costura e cria no espaço expositivo um ambiente singular.
Frédéric Bruly Bouabré (Costa do Marfim)
Dono de uma produção original de catalogação da cultura de seu povo, Frédéric apresenta um alfabeto composto de mais de 400 pictogramas.
Gego (Venezuela)
Atenção às modulações flexíveis de Gertrud Goldschmidt, conhecida como Gego -artista de peso da arte venezuelana.
Guy Maddin (Canadá)
Grandes telas com projeções de filmes mudos criados pelo artista canadense ocupam a entrada do pavilhão.
Hans-Peter Feldmann (Alemanha)
Figuras, situações e contextos do cotidiano podem ser vistos em séries de fotografias.
Horst Ademeit
(Alemanha)
Fotos curiosas feitas em máquinas polaroide são exibidas; os registros mostram o cotidiano do artista às voltas com uma crise emocional.
Nicolás Paris
(Colômbia)
Entre as atrações do artista colombiano, destaque para o mural feito com 46 desenhos.
Rodrigo Braga (Brasil)
Uma instalação composta de três vídeos em HD e cinco fotografias fazem parte da produção do manauense -figura fundamental na arte contemporânea feita hoje no Norte.
Sheila Hicks (EUA)
A técnica do bordado, também presente em outros espaços desta Bienal, pode ser vista nos trabalhos da americana; merecem atenção os "Minimes", um mosaico de pequenos bordados feito artesanalmente pela artista.
Sofia Borges (Brasil)
A fotógrafa paulista, uma das mais jovens desta Bienal, reúne registros que discutem a manipulação da imagem.
Thiago Rocha Pitta (Brasil)
Na "boca" do segundo andar, cerca de dez toneladas de terra vermelha, provenientes do interior de São Paulo, formam a instalação do brasileiro.
Viola Yesiltaç (Alemanha)
No fim do corredor do primeiro andar, é possível conferir os trabalhos da alemã; merecem atenção seus desenhos figurativos, sobretudo, aqueles produzidos com tinta preta.
Tehching Hsieh (Taiwan)
Entre a série de cinco "Performances de um Ano", que o artista realizou entre 1978 e 1986, a que seria sua segunda experiência será exibida; o taiwanês registrou em um relógio de ponto cada hora de 365 dias, até 11 de abril de 1981.
Odires Mlászho (Brasil)
Um dos destaques da oitava edição da feira SP-Arte, o artista volta a expor suas obras; preste atenção na impressão "Butcher", da série "Mestres Açougueiros e Seus Aprendizes" (2007).
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