Celso Gitahy critica maus-tratos à vida na mostra "Pet Machine"

Crédito: Divulgação
"Iron Tiger", de Celso Gitahy, está na exposição "Pet Machine", na galeria Monica Filgueiras

Com 30 trabalhos em "stencil art", Celso Gitahy critica a banalização da vida. Um tigre com cabeça de ferro de passar roupa e um lagarto com corpo de máquina de costura são alguns exemplos retratados nas telas de "Pet Machine", exposição que reúne as dezenas de obras do artista plástico na Monica Filgueiras Galeria de Arte (região oeste paulistana). A mostra estreia na próxima terça-feira (15) e a entrada é gratuita.

A ideia de Gitahy é provocar um diálogo sobre a banalização da vida, expressa pelo desrespeito com que o homem trata os animais e depedra o meio ambiente. O artista consegue fugir do clichê ao transformar o tema em arte urbana, com imagens sinônimas à falta de sentimento --exemplares da fauna, como cachorro, pássaro, golfinho, macaco, tigre, lagarto, canguru e até o diabo da Tasmânia são apresentados com corpo animal e cabeças substituídas por componentes de máquinas.

Considerado especialista em "stencil" --técnica antiga chinesa em que se utiliza tinta (spray, em especial) em desenho vazado sobre superfície de papel cartão ou acetato--, Gitahy é um dos pioneiros do graffiti no Brasil e ocupa posto alto na representação da arte de rua, ao lado de nomes como Alex Vallauri, Maurício Villaça, Carlos Matuck, Rui Amaral, Hudinilson Jr., Ozi e Os Gêmeos.

Os trabalhos estarão à venda e custam de R$ 2.000 a R$ 15 mil.

Mônica Filgueiras Galeria de Arte - r. Bela Cintra, 1.533, Jardins, região oeste, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/3082-5292. 15/9 a 2/10. Seg. a sex.: 10h30 às 19h30. Sáb.: 10h30 às 15h30. Grátis. Classificação etária: livre.

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