Nos últimos anos, a SP-Arte vem ampliando a programação de eventos para além da exibição e da venda de obras pelas galerias. Com foco no público que visita a Bienal interessado apenas em conhecer e apreciar as obras, a feira criou espaços de formação de público.
A atração principal é o setor Talks, uma série de palestras com convidados nacionais e internacionais.
Na quinta (12), às 10h, acontece o painel A Arte na Vanguarda da Diversidade de Gêneros, do qual participam a artista Rosa Luz, Ariel Nobre, artista e ativista transgênero e Paula Alzugaray, editora da revista Select.
No dia seguinte, no mesmo horário, é a vez do debate O Universo Digital, sobre o impacto das mídias na arte, com o professor de comunicação digital Luli Radfahrer e artista e curadora Giselle Beiguelman. As senhas para participar das cinco palestras são distribuídas meia hora antes.
A SP-Arte também promove uma série de visitas guiadas, para quem quer entender mais de arte ou complementar a visita.
Com duração de uma hora, os roteiros saem a cada 30 minutos e têm oito temas, como arte moderna brasileira e concretismo.
Um dos destaques desta edição é o roteiro dedicado às mulheres na arte, que passeia por obras de artistas de diferentes gerações e nacionalidades, como a argentina Liliana Porter e a chilena Lotty Rosenfeld.
No segundo semestre, suas obras e as de outras artistas contempladas no circuito estarão na mostra “Radical Women: Latin American Art, 1960-1985”, na Pinacoteca.
Outras seções que podem interessar os curiosos são Museus e Editorial. Na primeira, dez instituições culturais de São Paulo —como o Tomie Ohtake e o Masp—, do Rio de Janeiro, de Porto Alegre e do Recife expõem parte de suas coleções.
Já na seção Editorial, editoras de publicações sobre arte moderna e contemporânea promovem lançamentos e sessões de autógrafos.
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