Tudo começou em 1964, quando José Francisco Borges publicou seu primeiro cordel "O Encontro de Dois Vaqueiros no Sertão de Petrolina". Desde então, a arte de gravar e a representação da cultura nordestina nunca mais foi a mesma.
Autodidata, o pernambucano ilustrou o calendário da ONU de 2002 e é considerado por Ariano Suassuna o maior gravador popular do país. São esses feitos e toda a trajetória do artista que a exposição "A Arte de J. Borges: do Cordel à Xilogravura" apresenta ao público paulistano a partir deste sábado (30), na Caixa Cultural da Sé --região central da capital paulista.
Para contextualizar as obras, os curadores remontam o ambiente da casa de J. Borges no espaço expositivo, com fotos e gravuras da família, dos alunos e de sua cidade natal, Bezerros (PE), representada por barracas de feira enfeitadas com o mesmo estilo de desenho.
Até 28 de fevereiro, a casa exibe também o documentário sobre a vida e obra do pernambucano, produzido por Vincent Carelli. Visitas monitoradas e oficinas de xilogravuras também fazem parte da programação.
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